Casa Branca: decisão de juiz sobre programa de imigração "escandalosa"
A Casa Branca considerou hoje "escandalosa" a decisão de um juiz ordenando a reativação do programa de imigração DACA que protege jovens trazidos de forma ilegal para os Estados Unidos em criança, suspenso pelo Presidente, Donald Trump.
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Mundo Daca
"Achamos esta decisão escandalosa, especialmente depois da bem sucedida reunião bipartidária do Presidente com membros da Câmara dos Representantes e do Senado na Casa Branca no mesmo dia", disse em comunicado a porta-voz da Casa Branca, Sarah Huckabee Sanders, comentando a decisão do juiz de mandar reativar o DACA (Ação Diferida para Imigração Infantil).
O presidente Donald Trump também reagiu à decisão, no Twitter, dizendo que mostrava um sistema judicial "dividido e injusto".
"Apenas mostra a todos quão dividido e injusto o nosso sistema de tribunais é quando o lado oposto (como no DACA) recorre sempre ao circuito e quase sempre ganha antes [da decisão] ser revertida por tribunais mais altos", escreveu Trump.
O juiz William Alsup, do tribunal distrital do norte da Califórnia, qualificou na terça feira de "arbitrária e caprichosa" a decisão que Donald Trump tomou de acabar com o programa DACA, que protege da deportação 800.000 indocumentados, conhecidos como 'dreamers' ('sonhadores'), chegados aos Estados Unidos enquanto crianças.
Com esta decisão, o governo americano fica também obrigado a continuar a aceitar novas candidaturas para o programa, até uma decisão final ser tomada por tribunais superiores.
O Presidente norte-americano anunciou, no início de setembro, o fim do programa de imigração DACA, promulgado em 2012 pelo seu antecessor, Barack Obama, e deu uma margem de seis meses - até 05 de março de 2018 - para tornar efetiva a sua ordem com vista a forçar uma alternativa no Congresso.
"O presidente Trump está comprometido com a lei, e vai trabalhar com os membros dos dois partidos para chegar a uma solução permanente que corrige as ações inconstitucionais tomadas pela ultima administração", acrescentou o comunicado da Casa Branca.
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