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Presidente do Governo espanhol reitera pedido a ETA para que se dissolva

O presidente do Governo espanhol, Mariano Rajoy, voltou hoje a pedir ao grupo separatista ETA para que se dissolva e advertiu que não haverá contrapartidas por parte do executivo face ao desarmamento anunciado.

Presidente do Governo espanhol reitera pedido a ETA para que se dissolva
Notícias ao Minuto

15:52 - 18/03/17 por Lusa

Mundo Rajoy

"Não haverá nada em troca de nada porque nada pode haver", disse Rajoy no País Basco (norte de Espanha), no congresso regional do PP (Partido Popular, no poder), ao referir-se ao anúncio de que a ETA pretende concluir o desarmamento no próximo dia 08 de abril.

Segundo imprensa espanhola e francesa, nesse dia será fornecida às autoridades francesas a localização dos arsenais do grupo terrorista e o desarmamento será unilateral e incondicional. O anúncio, na sexta-feira, acontece depois de um encontro entre Rajoy, em Madrid, com o responsável do Partido Nacionalista Basco Iñigo Urkullu, que terá dado essa informação ao chefe do Governo.

Hoje, Rajoy não fez qualquer comentário sobre essa reunião, realizada na terça-feira e que foi noticiada por vários meios de comunicação social. O Governo não chegou a confirmar, nem desmentir, oficialmente o encontro mas fontes ouvidas pela agência Efe garantiram que ele se realizou.

E na sexta-feira, noutro encontro regional do PP, em Madrid, Rajoy já pediu à ETA para cumprir o anúncio do desarmamento e que ao mesmo tempo também se dissolva, garantindo a seguir que o Governo continuará a aplicar a lei.

No discurso de hoje em Vitória reiterou o apelo à ETA para que se desarme já mas que também se dissolva e ponha "um fim" à situação de uma vez.

"Já sabem o que queremos, que isto acabe, que termine já, e já sabem o que têm que saber: não haverá nada em troca de nada porque não pode haver", disse.

A ETA, que lutou mais de 40 anos pela independência do País Basco e Navarra, anunciou em outubro de 2011 o fim definitivo das ações violentas, através das quais terão sido mortas quase 850 pessoas.

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