Coligação interrompe cessar-fogo no Iémem por causa de alegadas violações
O cessar-fogo no Iémem não foi prolongado para além do fim acordado para hoje devido a "violações cometidas pelos rebeldes" xiitas Huthis, anunciou à agência France Presse o porta-voz da coligação árabe que apoia as forças governamentais.
© Reuters
Mundo Huthis
"Ao meio dia (09:00 TMG e Lisboa) acaba", declarou o general saudita Ahmed Assiri no preciso momento em que chegava ao fim a trégua de 48 horas renovável que a coligação tinha iniciado no sábado passado.
"O comunicado que anuncia [esta trégua] indicava que haveria um prolongamento automático se o cessar-fogo fosse respeitado", explicou o militar.
"Não houve nenhum respeito, apenas violações" da trégua por parte dos rebeldes, afirmou o porta-voz, acrescentando que "ao nível militar, por agora, não há qualquer diretiva para prolongar o cessar-fogo. Acabou e pronto"", disse.
A guerra no Iémen opõe as forças governamentais, apoiadas nomeadamente pela Arábia Saudita, aos rebeldes xiitas Huthis, acusados de ligações ao Irão.
O conflito começou no verão de 2014 com o avanço dos rebeldes sobre a capital iemenita, Sanaa, que tomaram e controlam ainda hoje.
De acordo com as Nações Unidas, a guerra fez já mais de 70 mil mortos e mais de 37 mil feridos depois da sua intensificação, que coincidiu com a intervenção da coligação em março de 2015.
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