Um paraquedas que terá sido usado em pombos para transportar mensagens escritas à mão durante a Segunda Guerra Mundial foi encontrado após cerca de 80 anos.
Ao que noticia a Fox News Digital, citando a agência de notícias britânica SWNS Media Group, o item raro foi doado recentemente ao House on the Hill Toy Museum em Standsted, Essex, Inglaterra, após ter sido descoberto numa velha caixa de sapatos.
O paraquedas estava guardado dentro da casa de uma mulher que já tinha morrido, conhecida como Sra. Ellington. Foram os parentes da mulher que notaram que a caixa de sapatos continha itens e documentos relacionados com o Dia D, um dos dias mais marcantes de toda a Segunda Guerra Mundial. Entre eles estava um paraquedas de pombo-correio.
Acredita-se que o paraquedas tenha sido usado antes do Dia D a 6 de junho de 1944, nota a agência noticiosa britânica.
A descoberta única do paraquedas está agora em exibição na exposição do Dia D no House on the Hill Toy Museum, que exibe brinquedos e outros artefatos antigos.
O método de envio de mensagens via pombo-correio é "um dos métodos mais antigos de comunicação de longa distância", de acordo com o International Military Antiques (IMA), uma empresa sediada em Nova Jersey que vende itens militares colecionáveis.
Os pombos-correio foram originalmente usados pelos romanos há mais de 2.000 anos e durante a Primeira Guerra Mundial, diz o site do IMA.
Embora a tecnologia estivesse a melhorar na Segunda Guerra Mundial, na altura os pombos-correio ainda eram uma forma de comunicação em emergências.
O IMA acrescentou que "onde quer que o Exército, a Marinha, a Guarda Costeira ou os Fuzileiros Navais fossem, os pombos provavelmente também iam".
Ainda de acordo com o IMA, os pombos eram normalmente identificados por um nome ou número único e, por vezes, transportavam uma grande variedade de informações no paraquedas.
"Os pombos eram o único meio de comunicação para alguns postos de observação avançados onde o terreno ou a proximidade das linhas inimigas tornavam impossível colocar fios ou usar rádio", referiu ainda.
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