Nova vala comum encontrada no Al-Shifa. Foram exumados 49 corpos
Gabinete de comunicação do Governo de Gaza afirmou que, até à data, foram encontradas sete valas comuns dentro de hospitais.
© X (antigo Twitter) - @DrTedros
Mundo Israel/Palestina
As equipas médicas encontraram uma terceira vala comum no hospital Al-Shifa, na cidade de Gaza, com 49 corpos exumados até agora, de acordo com o Gabinete de Comunicação Social do Governo em Gaza.
Segundo o Al Jazeera, a equipa espera encontrar mais dezenas de corpos à medida que o processo de recuperação prossegue.
O gabinete afirmou que, até à data, foram encontradas sete valas comuns dentro de hospitais.
“Condenamos com a maior veemência os crimes de genocídio e a matança contínua cometidos pelo exército de ocupação contra o nosso povo palestiniano”, afirmou a entidade numa publicação no Telegram.
“Consideramos a administração dos EUA, a comunidade internacional e a ocupação totalmente responsáveis por estas valas comuns e por esta agressão flagrante", acrescentaram.
"As operações de exumação não terminaram e esperamos encontrar dezenas de corpos", referiram a nota, acusando as tropas israelitas de "executarem quase 400 mártires, incluindo pessoal médico, administrativo, ferido, doente e deslocado" durante as suas operações nas instalações do hospital.
O exército israelita respondeu às acusações sobre as valas comuns em Al-Naser classificando-as como "completamente infundadas", enquanto as Nações Unidas apelaram a uma investigação "independente, eficaz e transparente" devido às denúncias sobre pessoas que teriam sido enterradas vivas ou com marcas de execução.
Note-se ainda que, nas últimas semanas, Israel tem ameaçado realizar uma operação ofensiva em Rafah, onde diz que estão as últimas unidades ativas do grupo extremista palestiniano Hamas.
A cidade é um canal para a ajuda humanitária desde o início da guerra e é o único ponto por onde as pessoas podem entrar e sair do enclave.
Hoje, o exército israelita garantiu ter tomado a parte palestiniana de Rafah, alegando ter sido uma "atividade dirigida" em "áreas limitadas" contra as "infraestruturas terroristas" do Hamas.
A operação foi lançada horas depois de o gabinete de guerra criado em Israel após os ataques do Hamas de 7 de outubro ter concordado prosseguir com a sua ofensiva, depois de o grupo islâmico palestiniano ter declarado que tinha aceitado uma proposta de cessar-fogo apresentada através do Qatar e do Egito.
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