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Resultado nas 'Midterms' não altera apoio "inabalável" dos EUA a Kyiv

A administração norte-americana liderada por Joe Biden irá manter um apoio "infalível e inabalável" à Ucrânia, qualquer que seja o resultado das eleições intercalares desta terça-feira, assegurou hoje a presidência dos EUA (Casa Branca).

Resultado nas 'Midterms' não altera apoio "inabalável" dos EUA a Kyiv
Notícias ao Minuto

21:50 - 07/11/22 por Lusa

Mundo Midterms

Joe Biden "está determinado a trabalhar com os dois partidos", democrata e republicano, nessa direção, referiu a porta-voz da Casa Branca, Karine Jean-Pierre, num momento em que os conservadores se preparam para assumir pelo menos uma das duas câmaras do Congresso norte-americano.

O líder dos republicanos na Câmara dos Representantes, Kevin McCarthy, reiterou em entrevista transmitida hoje pela CNN, que o seu desejo é "não passar um cheque em branco" a Kiev, caso o seu partido obtenha a maioria nas eleições intercalares.

Apesar de assegurar que se deve "apoiar fortemente a Ucrânia", McCarthy alertou para a necessidade das autoridades "serem mais cuidadosas no futuro" e de "garantirem que os meios são direcionados para onde são necessários".

O republicano pode tornar-se o 'speaker' (presidente) da Câmara dos Representantes, em substituição da democrata Nancy Pelosi.

Esta sexta-feira, o conselheiro de segurança nacional de Joe Biden, Jake Sullivan, reuniu-se com o Presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, em Kiev onde anunciou o financiamento de Washington para a modernização de veículos blindados e sistemas de mísseis terra-ar.

Esta última ronda de ajuda militar eleva o total dos apoios dados pelos EUA à Ucrânia para cerca de 18.200 milhões de dólares desde o início da invasão russa.

A ofensiva militar lançada a 24 de fevereiro pela Rússia na Ucrânia causou já a fuga de mais de 13 milhões de pessoas -- mais de seis milhões de deslocados internos e mais de 7,7 milhões para países europeus -, de acordo com os mais recentes dados da ONU, que classifica esta crise de refugiados como a pior na Europa desde a Segunda Guerra Mundial (1939-1945).

A invasão russa -- justificada pelo Presidente russo, Vladimir Putin, com a necessidade de "desnazificar" e desmilitarizar a Ucrânia para segurança da Rússia - foi condenada pela generalidade da comunidade internacional, que tem respondido com envio de armamento para a Ucrânia e imposição à Rússia de sanções políticas e económicas.

A ONU apresentou como confirmados desde o início da guerra 6.490 civis mortos e 9.972 feridos, sublinhando que estes números estão muito aquém dos reais.

Leia Também: EUA. "Proteger a nossa democracia está no boletim" destas 'midterms'

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