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Eis o que acontece ao cérebro quando se está de coração partido

Especialista em relações fala sobre os efeitos da rejeição amorosa no cérebro e no corpo.

Eis o que acontece ao cérebro quando se está de coração partido
Notícias ao Minuto

19:52 - 27/03/16 por Anabela de Sousa Dantas

Lifestyle Estudo

Estar apaixonado por alguém é uma sensação extasiante, algo que pode ser medido de forma inversamente proporcional ao sentimento de ser deixado por alguém que se ama. Os estudos proliferam, assim como as discussões, mas afinal o que se passa connosco quando estamos de ‘coração partido’?

Helen Fisher, uma antropóloga biológica especialista em relações, levou a cabo um estudo que acabou por publicar com o livro ‘Anatomy of Love: A Natural History of Mating, Marriage, and Why We Stray’.

Nele, explica o que é que acontece ao corpo quando uma pessoa é rejeitada pelo par romântico. Para o estudo, analisou o cérebro de pessoas que tenham acabado de ser rejeitadas no âmbito de uma relação amorosa.

As pessoas ficam ansiosas, querem que a outra pessoa mande mensagens, que escreva, que ligue, que lhes diga que o amam”, indicou Helen Fisher, numa entrevista ao Business Insider, algo que pode ser explicado pela Perturbação de Ansiedade da Separação.

Mas as conclusões da especialista revelam que existem algumas regiões do cérebro que são ativadas quando ligadas a adições severas.

Uma é uma região do cérebro ligada a sentimentos primários de amor romântico profundo. “Não se para de amar alguém só porque essa pessoa nos deixa, aliás até se pode amar mais, chamo-lhe a ‘atração por frustração’ – quando não conseguimos o que queremos, tentamos com mais afinco”, indicou.

A segunda região é aquela que está relacionada com sentimentos de ligação a outra pessoa. Isto é, quando sentimos que aquela pessoa faz parte da nossa vida.

Por último, foi encontrada atividade numa região ligada à dor física. “Não só a dor física mas também a ansiedade que acompanha a dor física”, vincou.

São três regiões do cérebro que se tornaram-se ativas e que estão ligadas a vício, ao desejo e à dor. Algo que, conforme indica Helen, pode explicar como a altura de se sentir a falta de alguém pode ser uma provação profunda e difícil de lidar.

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