CGTP demarca-se em tribunal de protesto em Coruche que levou organizadores a tribunal
O secretário-geral da CGTP, Arménio Carlos, disse esta terça-feira em audiência que a intersindical nada teve a ver com o protesto que cortou a circulação automóvel numa ponte em Coruche, e que levou os organizadores a tribunal.
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Política Intersindical
Luís Alberto Ferreira, presidente da Junta de Freguesia do Couço, Rui Aldeano, coordenador da União dos Sindicatos de Santarém (USS/CGTP-IN) e Rui Afeiteira e Lucinda dos Santos, da Comissão de Utentes de Serviços Públicos da Freguesia do Couço, estão a ser julgados por desobediência qualificada no tribunal de Coruche.
"A manifestação não foi promovida pela CGTP", disse Arménio Carlos, acrescentando que desconhecia se Rui Aldeano, coordenador da União dos Sindicatos de Santarém, afecta à CGTP, fazia parte da Comissão de Utentes de Serviços Públicos da Freguesia do Couço.
O líder da intersindical foi ouvido na condição de testemunha abonatória do dirigente sindical do distrito de Santarém. Arménio Carlos considerou Rui Aldeano uma pessoa "ponderada" e "responsável", que tudo faria para tentar resolver o problema e não desrespeitaria as autoridades.
Um jurista da CGTP, também arrolado como testemunha abonatória e ouvido hoje em tribunal, disse que o dirigente da USS/CGTP-IN tem conhecimento de todos os passos para que uma manifestação se possa realizar, nomeadamente informar as autoridades da iniciativa.
O deputado do PCP e vice-presidente da Assembleia da República, António Filipe, vai ser inquirido, também como testemunha, a 5 de Fevereiro às 09h30.
Segundo o despacho de acusação, a que a agência Lusa teve acesso, na tarde de 12 de Dezembro de 2011, um grupo de cerca de 50 pessoas da freguesia do Couço juntou-se no tabuleiro da ponte, em Santa Justa, impedindo a circulação de pessoas e veículos.
O objectivo era o de chamar a atenção para a necessidade de reparação urgente da mesma, e porque, um mês antes, havia sido interditada a circulação de pesados na via.
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