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Pedro Nuno Santos mantém intenção de não discursar perante os delegados

O dirigente socialista Pedro Nuno Santos mantém a intenção de não discursar no 23.º Congresso Nacional do PS, no sábado e no domingo, em Portimão, afirmou hoje à agência Lusa fonte deste partido.

 Pedro Nuno Santos mantém intenção de não discursar perante os delegados
Notícias ao Minuto

14:27 - 27/08/21 por Lusa

Política Congresso/PS

Pedro Nuno Santos, ministro das Infraestruturas e da Habitação, conotado com a ala esquerda do PS, é apontado como um dos potenciais candidatos à sucessão de António Costa na liderança dos socialistas, juntamente com Mariana Vieira da Silva, Fernando Medina e Ana Catarina Mendes.

Logo em maio, quando a perspetiva era a de se realizar um Congresso do PS em 10 e 11 de julho, em 14 locais distintos do país e em modelo misto - presidencial e por videoconferência -, Pedro Nuno Santos referiu ao jornal "Público" que não tencionava falar no congresso.

De acordo com dirigentes socialistas próximos do atual ministro das Infraestruturas, ao contrário do que se passa agora, em que a linha política do PS parece estar "bem definida", no Congresso Nacional de 2018, em Fátima, "havia uma posição política a marcar".

"Em maio de 2018, era importante marcar que o partido devia manter-se à esquerda, independentemente do resultado que se verificasse nas eleições legislativas de 2019, e reforçar o papel do Estado", referem.

Por isso, em maio de 2018, para vincar estes pontos, Pedro Nuno Santos discursou na tarde do segundo de três dias de congresso.

Esta semana, em entrevista à agência Lusa, Duarte Cordeiro, secretário de Estado dos Assuntos Parlamentes e líder da Federação da Área Urbana de Lisboa (FAUL) do PS, que sucedeu a Pedro Nuno Santos na liderança da JS em 2008, procurou retirar qualquer significado político à ideia de o ministro das Infraestruturas não falar no congresso de Portimão.

"O Pedro Nuno Santos é um ministro com muita importância neste Governo. Tem um conjunto de responsabilidades relevantes para o nosso futuro na área da ferrovia, na habitação e é alguém que também tem dossiês difíceis no Governo. É dirigente nacional do PS, tem participado e tem feito intervenções quer como ministro quer como dirigente nacional do PS. Tem correspondido a vários convites que lhe têm sido feitos nas apresentações de candidaturas autárquicas", disse.

Para o líder da FAUL do PS, Pedro Nuno Santos parece-lhe "uma pessoa que está motivada no exercício das suas funções, quer como membro do Governo, quer como dirigente nacional".

Duarte Cordeiro fez ainda uma alusão ao facto de ele próprio e Pedro Nuno Santos, ao contrário do que aconteceu em 2018, não apresentarem desta vez em congresso qualquer moção setorial.

"Hoje podemos dizer que essa moção de 2018 não só tem atualidade, como em certa medida o Governo tem aplicado alguns dos objetivos nela contidos", afirmou.

Depois, neste contexto, deixou um recado a quem criticou o seu grupo em 2018.

"Os objetivos não foram assim tão divisionistas como se procurou fazer crer. Portanto, aquilo que às vezes parece que é divisionista, depois, na prática, não é - e todos nos conseguimos entender em torno desses objetivos", declarou.

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