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Governo prepara investimento em instalações das forças de segurança

O Governo está a identificar as instalações das forças de segurança que se encontram em "situação mais crítica" e a necessitar de intervenção mais urgente para criar um "plano de investimentos", disse hoje a secretária de Estado da Administração Interna.

Governo prepara investimento em instalações das forças de segurança
Notícias ao Minuto

19:07 - 26/02/16 por Lusa

País Isabel Oneto

Isabel Oneto visitou hoje o quartel da Guarda Nacional Republicana de Alcanena, instalação degradada com projetos que aguardam concretização há quase 18 anos, e o espaço que a Câmara Municipal disponibiliza para acolher as duas dezenas de militares do posto local da GNR.

Sublinhando que, "infelizmente, este não é caso único no país", a secretária de Estado disse à Lusa que o Ministério da Administração Interna está "precisamente a olhar para essa realidade para conseguir criar um plano de investimentos" que dote as forças de segurança de "instalações condignas para o exercício da missão".

A prioridade é fazer a identificação das "situações mais críticas e, juntamente com os autarcas e as forças de segurança, procurar identificar as necessidades do país e procurar resolver, tanto quanto o orçamento também permitirá", declarou.

Isabel Oneto afirmou que na ausência de um levantamento e de um plano de intervenção nas infraestruturas, é necessário começar por "definir prioridades", porque os orçamentos "não são inesgotáveis".

Segundo disse, este ano o Ministério está obrigado a "cumprir os compromissos que vêm de trás", mas "começa a olhar para o futuro", sendo intenção, aquando da preparação do próximo orçamento, "saber quais são as intervenções prioritárias".

A presidente da Câmara Municipal de Alcanena, Fernanda Asseiceira, recordou que o primeiro protocolo, que apontava para a construção de um novo edifício para a GNR num terreno cedido pelo município, foi assinado em 21 de outubro de 1998, intenção que se mantinha em 2010, quando foi atualizado.

Em 2013 colocou-se a possibilidade de requalificação do edifício existente, tendo o município chegado a fazer o projeto e a apresentar uma candidatura a fundos comunitários, que foi indeferida por não estarem contempladas este tipo de infraestruturas, disse à Lusa.

A autarca afirmou que foi então que a Câmara Municipal avançou com esta alternativa, de ceder o edifício onde se encontravam vários serviços do município, que entretanto foram transferidos para outros locais, e que "reúne excelentes condições".

"Sabemos que este quartel está reconhecido e enquadrado como uma prioridade, pelo menos no distrito, e estou certa que no país estará entre as primeiras", disse Fernanda Asseiceira, adiantando que a solução proposta não é "muito onerosa, dadas as condições de conservação do edifício".

A Câmara Municipal disponibilizou-se, "mais uma vez", para executar o projeto de alterações, que permitirá fazer uma estimativa do "custo exato da empreitada", e para ficar como dono da obra, existindo já uma "planta funcional" com a distribuição dos espaços para as várias funcionalidades do quartel, adiantou.

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