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Plataforma contra portagens na A22 vai protesta a 7 de fevereiro

A Plataforma Hispano-Portuguesa Contra as Portagens na Via do Infante (A22), no Algarve, anunciou hoje a data de 07 de fevereiro para a realização de um protesto na Ponte Internacional do Guadiana.

Plataforma contra portagens na A22 vai protesta a 7 de fevereiro
Notícias ao Minuto

19:20 - 13/12/14 por Lusa

País Guadiana

A data da iniciativa foi hoje decidida num almoço-debate realizado em Altura, concelho de Castro Marim (distrito de Faro), que contou com a participação dos coletivos que compõem a plataforma - a Comissão de Utentes da Via do Infante e o Bloco de Esquerda, do lado português, e os partidos políticos Podemos e Izquierda Unida, do lado espanhol, disse à Lusa fonte da Comissão de Utentes.

Após o encontro, João Vasconcelos disse que foi ainda decidido que os pormenores dessa ação de protesto na ponte que liga o Algarve e a região espanhola da Andaluzia vão ser divulgados numa conferência de imprensa da plataforma a 29 de janeiro, em Vila Real de Santo António.

"As portagens não têm futuro e estivemos a analisar formas de luta para acabar com essa medida, que tem causado graves prejuízos económicos e sociais ao Algarve e à sua população, mas também à região espanhola da Andaluzia", afirmou João Vasconcelos.

A mesma fonte acrescentou que a plataforma vai entretanto reunir-se com a Comunidade Intermunicipal do Algarve, que na sua última reunião também aprovou uma moção contra as portagens da Via do Infante, e com o novo secretário-geral do PS, António Costa, para perceber qual é a sua posição relativamente as portagens na A22.

"Do lado espanhol, os nossos parceiros vão também fazer contactos com a Junta Autónoma da Andaluzia e com o Governo central espanhol", referiu.

A plataforma considera que as portagens devem ser suspensas por falta de alternativas para circular no Algarve, uma vez que a única existente é a estrada nacional 125, que "atravessa localidades, têm falta de segurança e sinistralidade elevada".

O pagamento na A22 causou também, segundo a estrutura, "prejuízos nas relações transfronteiriças ao nível económico, social e até cultural, que foram sentidos tanto no Algarve como na Andaluzia, sobretudo na província de Huelva".

Por isso, a plataforma defende a suspensão das portagens e marcou para 07 de fevereiro o protesto para a ponte que liga Portugal e Espanha a sul.

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