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Síria: Espanha apoia ação militar "legítima e proporcionada"

O Governo espanhol considera que o ataque conjunto levado a cabo pelos Estados Unidos, Reino Unido e França contra o regime sírio é uma resposta "legítima e proporcionada" e que se trata de "uma ação limitada nos seus objetivos e meios".

Síria: Espanha apoia ação militar "legítima e proporcionada"
Notícias ao Minuto

10:37 - 14/04/18 por Lusa

Mundo Armas químicas

Em comunicado do Ministério dos Negócios Estrangeiros, o executivo espanhol explica que "a ação" foi tomada depois da utilização de armas químicas pelo regime sírio, o que classifica ser de "gravidade extrema".

"Um ataque com armas químicas é um crime contra a humanidade. Os responsáveis por este e outros ataques anteriores devem ser levados à justiça", acrescenta o comunicado.

Madrid lamenta "a paralisação" do Conselho de Segurança das Nações Unidas nesta questão e recorda que é sempre preferível a ação concertada internacional a ações tomadas de forma unilateral.

O executivo espanhol acrescenta que, quando estas ações acontecem, "devem ser proporcionais, como foi nesta ocasião".

Madrid também pede a quem apoia o regime sírio que faça "toda a pressão necessária" para evitar ataques contra a população civil.

Espanha assegura que "apoia totalmente este processo como forma de acabar com as imagens como as que foram vistas nos últimos dias, de crianças a morrer em sofrimento atroz".

Os EUA, a França e o Reino Unido realizaram hoje uma série de ataques com mísseis contra alvos associados à produção de armamento químico na Síria, em resposta a um alegado ataque com armas químicas na cidade de Douma, Ghuta Oriental, por parte do Governo de Bashar al-Assad.

A ofensiva consistiu em três ataques, com uma centena de mísseis, contra instalações utilizadas para produzir e armazenar armas químicas, informou o Pentágono.

O presidente dos EUA justificou o ataque como uma resposta à "ação monstruosa" realizada pelo regime de Damasco contra a oposição e prometeu que a operação irá durar "o tempo que for necessário".

A Rússia anunciou, entretanto, que vai pedir uma reunião de urgência do Conselho de Segurança da ONU após os ataques ocidentais contra alvos na Síria.

"A Rússia convoca uma reunião de urgência do Conselho de Segurança da ONU para discutir as ações agressivas dos Estados Unidos e seus aliados", refere em comunicado Moscovo.

Peritos da Organização para a Proibição de Armas Químicas (OPAQ) tinham previsto iniciar hoje uma investigação sobre o alegado ataque com armas químicas. A missão recebeu um convite do Governo sírio, sob pressão da comunidade internacional.

Mais de 40 pessoas morreram e 500 foram afetadas no ataque de 07 de abril contra a cidade rebelde de Douma, em Ghuta Oriental, que, segundo organizações não-governamentais no terreno, foi realizado com armas químicas.

A oposição síria e vários países acusam o regime de Al-Assad da autoria do ataque, mas Damasco nega e o seu principal aliado, a Rússia, afirmou que o ataque foi encenado com a ajuda de serviços especiais estrangeiros.

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