Ministro do Vaticano nega novas acusações de pedofilia
O cardeal australiano George Pell, responsável pela Secretaria de Economia do Vaticano, novamente acusado de pedofilia num livro, negou qualquer abuso sexual de crianças e acusou os 'media' de quererem interferir com a Justiça, foi hoje noticiado.
© Reuters
Mundo George Pell
Em julho de 2016, a polícia australiana abriu uma investigação a acusações de pedofilia contra Pell, o mais alto representante da Igreja católica na Austrália.
Em outubro, a polícia australiana foi a Roma para ouvir o ministro da Economia do Vaticano sobre as acusações. Nenhuma acusação saiu deste processo.
Ao mesmo tempo, uma comissão de inquérito australiana está a estudar desde 2013 as respostas institucionais aos relatos de abusos sexuais a menores. Pell foi ouvido três vezes por esta comissão e reconheceu ter falhado na forma como lidou com os padres pedófilos no estado de Victoria, nos anos 1970.
Num novo livro, a jornalista Louise Milligan apresenta novos pormenores sobre as acusações de pedofilia, visando pessoalmente o cardeal Pell, bem como novas informações sobre alegadas tentativas da Igreja de abafar casos de pedofilia.
O cardeal Pell, que deu a entender ter sido vítima de uma conspiração, está no centro do livro "Cardinal: The Rise and Fall of George Pell".
"Parece que a Melbourne University Publishing (MUP) e outros 'media' (...) estão a tentar interferir com o curso da Justiça", indicou, em, o gabinete do cardeal em Roma.
"O cardeal Pell vai abster-se de interferir no curso da Justiça e não responderá mais às acusações (da MUP e outras), com exceção de reiterar que todas as acusações de pedofilia feitas contra ele são completamente falsas", de acordo com o comunicado.
Pell foi ordenado padre em 1966, em Roma, antes de ir para a Austrália em 1971, onde subiu na hierarquia católica. Em 2014, foi escolhido pelo papa Francisco para "ministro" da Economia do Vaticano para reorganizar a gestão e as finanças do Vaticano.
Descarregue a nossa App gratuita.
Oitavo ano consecutivo Escolha do Consumidor para Imprensa Online e eleito o produto do ano 2024.
* Estudo da e Netsonda, nov. e dez. 2023 produtodoano- pt.com