FARC negam ter fortuna de 10.500 milhões de dólares
As Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia (FARC), a maior guerrilha do país, negaram, este sábado, ter uma fortuna de 10.500 milhões de dólares (9.305 milhões de euros) como refere um artigo da revista The Economist.
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Mundo Forças
Num artigo publicado na sexta-feira, a revista económica britânica afirma que as FARC detinham, em 2012, 10.500 milhões de dólares escondidos, citando um documento de analistas do governo colombiano.
O chefe da delegação das FARC em Havana, Iván Márquez, desmentiu essa informação através da rede social Twitter, afirmando que a The Economist "deve rever as suas fontes e não acreditar nas histórias sobre fortunas imaginárias da insurgência".
Numa outra mensagem, considerou "absurdo que um exército rebelde possa ter contas em paraísos fiscais".
"Nenhum ser humano pega em armas contra um regime injusto para enriquecer", acrescentou.
Referindo-se às revelações, o Presidente da Colômbia, Juan Manuel Santos, afirmou que "provavelmente" as FARC têm dinheiro em qualquer parte do mundo, e indicou que o procurou mas em vão.
"Não conseguimos detetar essas fabulosas contas que dizem que as FARC têm", disse, advertindo que fossem detetados esses ativos seriam confiscados.
A esse respeito, Iván Márquez afirmou: "O Presidente Santos diz que anda há dez anos, como ministro da Defesa e como chefe de Estado, a perseguir a prata das FARC e [até agora] nada". Disse também que "nem com a colaboração dos serviços de informações dos Estados Unidos, Inglaterra e Suíça e muitos bancos conseguiu encontrar essas contas fantasma".
Segundo a publicação britânica, os analistas financeiros acreditam que parte do dinheiro acumulado pelas FARC foi investido em empresas de transporte, propriedades rurais e até na bolsa.
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