Missão internacional inicia visita à Guiné-Bissau
Uma missão de observadores de organismos internacionais chega este domingo à Guiné-Bissau para conhecer a realidade do país na sequência do golpe de Estado de abril último.
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Mundo Observadores
A missão estará na Guiné-Bissau até sexta-feira e pretende contactar com as entidades de transição que gerem o país mas também com a sociedade civil, para ver "as possibilidades de se ter uma dinâmica local daquilo que se está a passar e apresentar recomendações que possam servir de base a um trabalho harmonizado da comunidade internacional", segundo Ovídio Pequeno, representante em Bissau da União Africana (UA).
Além da UA, a missão será constituída por representantes da ONU, da Comunidade de Países de Língua Portuguesa (CPLP), da Comunidade Económica dos Estados da África Ocidental (CEDEAO) e da União Europeia.
A missão já tinha estado anunciada para Novembro mas acabou por não se concretizar. A nova data foi concertada, de acordo com Ovídio Pequeno, numa reunião no início deste mês em Adis Abeba, sede da União Africana.
A Guiné-Bissau é governada há oito meses por um Governo e um Presidente de transição, ambos designados na sequência de um golpe de Estado ocorrido no dia 12 de Abril, perpetrado pelos militares. Com excepção da CEDEAO, a quase totalidade da comunidade internacional não reconhece as novas autoridades.
Fernando Vaz, ministro da Presidência e porta-voz do Governo de transição, disse recentemente à Lusa que "os países que recusam vistos à Guiné-Bissau também não terão visto para entrar no país", sendo Portugal um dos casos.
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