Rebeldes que cercam capital do Iémem ignoram acordo de paz
Os rebeldes iemenitas que cercaram a cidade de Sana entraram hoje em confronto com os guardas presidenciais ignorando o pedido para deixarem a cidade após o acordo de paz mediado pela Organização das Nações Unidas (ONU).
© Reuters
Mundo Sana
Os combates iniciaram-se durante a noite, depois de os rebeldes xiitas terem tentado ocupar a casa do chefe da segurança nacional do país, segundo testemunhas.
Dois rebeldes morreram durante a troca de tiros que durou cerca de três horas, outros 15 foram feridos e um número não determinado de rebeldes foi capturado pelos guardas presidenciais, salientaram as mesmas fontes.
Horas antes, o presidente Abdrabuh Mansur Hadi tinha instado os rebeldes a abandonarem a ocupação de edifícios e o cerco a Sana, capital do Iémen.
"O acerto de contas e os atos de vingança não permitirão que se construa um Estado", advertiu Abdrabuh Hadi.
Os rebeldes têm-se deslocado dos seus redutos nas montanhas do noroeste do país para Sana exigindo reformas políticas e económicas.
Há uma semana que os rebeldes ocupam algumas instalações estatais nos subúrbios da capital iemenita, tendo morrido 270 pessoas.
O palácio presidencial em Sana e as colinas próximas da cidade têm sido protegidos por quatro brigadas de forças militares.
A violência tem contribuído para a instabilidade no Iémem desde a revolta que levou ao derrube do presidente Ali Abdullah Saleh há dois anos.
Na semana passada, Washington reduziu o número de funcionários do governo norte-americano devido à "imprevisível" situação no país.
O acordo de paz, assinado no domingo passado, tinha como objetivo a entrada no bom caminho do país após a transição pós-Saleh.
O Iémen faz fronteira Arábia Saudita, que é rica em petróleo, e é um importante aliado dos Estados Unidos na luta contra a Al-Qaeda.
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