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Parlamento Europeu anuncia ausência de missão eleitoral na Rússia

O Parlamento Europeu esclareceu hoje não ter qualquer mandato para fazer a observação das eleições presidenciais na Rússia, que decorrem entre sexta-feira e domingo, referindo ainda que qualquer comentário individual de eurodeputados sobre o escrutínio não vincula a instituição.

Parlamento Europeu anuncia ausência de missão eleitoral na Rússia
Notícias ao Minuto

13:34 - 13/03/24 por Lusa

Mundo Rússia

Num comunicado, o Parlamento Europeu esclareceu igualmente que, para além de não participar em qualquer missão de observação às eleições presidenciais russas, não haverá qualquer comentário sobre o processo nem sobre os resultados.

"Nenhum deputado individual do Parlamento Europeu foi mandatado para observar ou comentar este processo eleitoral em seu nome, nem no território da Federação Russa, nem no território ilegalmente anexado da Crimeia ou nos territórios da Ucrânia ilegalmente ocupados pela Rússia", referiu o comunicado.

Assim, salientou a instituição, se algum eurodeputado decidir comentar as presidenciais russas, "deve fazê-lo por sua iniciativa e em nenhumas circunstâncias deve comprometer o Parlamento Europeu através de alguma declaração ou ato".

O envio de uma missão de observação eleitoral pela União Europeia (UE) está sempre dependente de um convite enviado pelo país em causa, estando os dois blocos de costas voltadas desde a invasão da Ucrânia, em 24 de fevereiro de 2022.

A par do Presidente russo, Vladimir Putin, que se candidata como independente, a Comissão Eleitoral Central russa autorizou três outros candidatos: Leonid Slutski, pelo Partido Liberal Democrata da Rússia (LDPR); Nikolai Jaritonov, pelo Partido Comunista da Rússia (KPRF), e Vladislav Davankov, pelo Novo Povo.

Embora tenha garantido publicamente que não o faria, Putin alterou a Constituição em 2020 para permitir a sua reeleição, o que poderá fazer novamente dentro de seis anos e, assim, permanecer no Kremlin (presidência) até 2036.

Vladimir Putin está no poder desde 2000 e pretende garantir um quinto mandato presidencial, depois de também ter ocupado o cargo de primeiro-ministro entre 2008 e 2012.

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