Em 1994, Vicky escapou de assassino em série ao fingir-se de morta
Identidade do homem, que terá matado pelo menos seis pessoas, continua por descobrir.
© Reuters
Mundo EUA
Quando, a 15 de janeiro de 1994, um homem entrou na loja de 'souvenirs' para a qual Vicki Webb trabalhava, esta mal suspeitava que a sua vida corria risco.
Naquele dia, em Houston, no estado norte-americano do Texas, Vicky preparava-se para o último dia de trabalho antes de ir de férias, quando entrou um homem com um aspeto "diferente".
A mulher recorda que este lhe pareceu estranho e que lhe fez muitas perguntas, mas que foi algo com o qual não perdeu tempo.
"Para ser sincera, ignorei-o", partilha. "Simplesmente, ignorei-o. Não pensei duas vezes sobre isso."
O que se seguiu, mudaria a sua vida para sempre. É que o cliente em causa era o suspeito de uma série de crimes ocorridos desde Indianápolis ao Kansas, na década de 90. A sua identidade ainda é desconhecida, tendo ficado conhecido como o "serial-killer da I-70".
O homem alegava que estava à espera de um sobrinho e não parava de olhar para a janela. Vicky estava de costas quando ouviu o som de um estrondo - tinha sido disparada uma arma. Caiu imediatamente no chão ao ser atingida nas costas.
A mulher viu o homem a aproximar-se e a dirigir-se à caixa registadora. Esta não pensou duas vezes, fechou os olhos e fingiu-se de morta.
"Foi muito fácil fazer-me de morta, porque mal conseguia respirar. Estava paralisada do pescoço para baixo", recorda a mulher, que foi atingida nas costas.
Depois disso, o suspeito arrastou o seu corpo para trás do balcão, tirou-lhe as calças e encostou-lhe a arma à cabeça e premiu o gatilho.
"Fez um clique e ele começou a rir", recorda Vicky, referindo-se a um riso "malévolo".
O homem acabou por fugir ao ouvir barulho no exterior da loja e Vicky permaneceu ali imóvel durante vários minutos, incapaz de se mexer. Foi só quando um grupo de clientes entrou na loja, que esta foi encontrada e hospitalizada.
O incidente mudou a vida de Vicky para sempre. A mulher teve de voltar a apender a andar e ainda hoje vive com uma bala alojada nas costas. Contudo, está certa de que se não se tivesse fingido de morta, já não estaria cá.
Vicky ainda espera encontrar o homem que naquele dia entrou na sua loja e diz que lhe gostaria de perguntar o porquê de a ter alvejado.
A história deste assassino em série, que está ligado a pelo menos 6 mortes, está a ser contada em mais um episódio do 'People Magazine Investigates'.
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