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Desmantelado grupo ilegal que se dedicava a desalojar 'okupas' em Espanha

Há 16 detidos. Suspeitos agiram "em alguns casos, motivados pelo ódio e pela discriminação em razão da origem, raça ou etnia".

Desmantelado grupo ilegal que se dedicava a desalojar 'okupas' em Espanha
Notícias ao Minuto

17:03 - 19/05/24 por Notícias ao Minuto

Mundo Espanha

Os Mossos d'Esquadra desmantelaram um grupo que se dedicava a desalojar 'okupas' na região da Catalunha, Espanha. Segundo a imprensa espanhola, 16 pessoas foram detidas e a organização criminosa atuava sob o nome de uma empresa legal para levar a cabo despejos extrajudiciais. No entanto, usava práticas coercivas e violentas em troca de dinheiro.

Em comunicado, as autoridades revelaram que os membros do grupo, que atuava sob o nome 'Antiokupa Tarraco', agiram "em alguns casos, motivados pelo ódio e pela discriminação em razão da origem, raça ou etnia, tendo sido particularmente violentos e expeditos contra pessoas pertencentes a grupos de determinadas origens nacionais ou étnicas". 

A empresa atuava sob o pretexto de oferecer aos seus clientes um serviço de mediação para despejar os inquilinos dos imóveis que possuíam. Numa primeira fase, tentavam que os ocupantes saíssem voluntariamente através de uma série de acordos, mas, se recusassem, começavam as extorsões e o assédio violento, releva o jornal catalão La Vanguardia. 

Num primeiro momento, o grupo fazia visitas recorrentes aos inquilinos, além de vários telefonemas ameaçadores. Se, mesmo assim, não conseguissem o desejado, cortavam os serviços básicos dos inquilinos e causavam danos nas propriedades.

"Aumentavam a gravidade dos atos, provocando danos graves, falsas queixas a várias entidades públicas, arrombamentos de casas, assaltos e até, em alguns casos, roubos violentos e ferimentos graves em alguns dos inquilinos”, indicou a polícia.

Durante a operação, a polícia apreendeu duas armas de fogo, várias armas ilegais, documentos e elevadas quantias de dinheiro em numerário e em contas correntes.

Os detidos têm entre 17 e 59 anos e, além dos 16 detidos, outras 11 pessoas estão a ser investigadas. Dos suspeitos, cinco têm antecedentes criminais por coação, ameaça, injúrias, dano e roubo.

Após serem presentes a tribunal, dois suspeitos ficaram em prisão preventiva e outros seis foram libertados com termo de identidade e residência. 

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