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Todas as armas químicas declaradas estão "irreversivelmente destruídas"
As declarações surgem depois do anúncio dos Estados Unidos de que já tinham destruído o último 'stock' em questão.
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Mundo Armas químicas
A Organização para a Proibição de Armas Químicas (Organisation for the Prohibition of Chemical Weapons, OPWC, na sigla em inglês) confirmou, esta sexta-feira, que todos os 'stocks' de armas químicas declarados foram "irreversivelmente destruídos".
"O fim da destruição de todos os 'stocks' declarados de armas químicas é um marco importante", disse o diretor da organização, Fernando Arias, citado pela agência France-Press.
As declarações surgem depois do anúncio dos Estados Unidos de que já tinham destruído o último 'stock' em questão. "Hoje, estou orgulhoso de anunciar que os Estados Unidos destruíram de forma segura as últimas munições naquele 'stock' - levando-nos um passo mais perto para um mundo livre de armas químicas", epxlicou o líder norte-americano, Joe Biden.
Segundo Farias, este passo significou que "todas as armas químicas declaradas estão irreversivelmente destruídas".
Esta última destruição aconteceu numa instalação militar no estado do Kentucky, no âmbito de uma campanha que dura há várias décadas e que procura colocar um fim às reservas que ainda estavam guardadas desde o fim da Guerra Fria, nos anos 90 do século passado, anunciou o Departamento de Defesa.
Os EUA têm até 30 de setembro deste ano para eliminar as suas armas químicas restantes, ao abrigo da Convenção Internacional de Armas Químicas, que entrou em vigor em 1997 e foi assinada por 193 países.
As munições que foram agora destruídas no Kentucky são o que resta de 51.000 foguetes M55 com agente nervoso GB - uma toxina mortal também conhecida como Sarin - que foram armazenados desde a década de 1940.
Ao destruir estas munições, os EUA reconhecem que este tipo de armas não é aceitável no campo de batalha, numa mensagem que pretende chegar aos poucos países que não aderiram ao acordo, de acordo com especialistas militares.
Leia Também: EUA destroem últimas armas químicas da Primeira Guerra Mundial
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