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Escândalo no Parlamento Europeu? Órban quer "drenar o pântano" da UE

O primeiro-ministro da Hungria afirmou que "os húngaros gostariam que o Parlamento Europeu fosse dissolvido na sua forma atual".

Escândalo no Parlamento Europeu? Órban quer "drenar o pântano" da UE
Notícias ao Minuto

16:35 - 21/12/22 por Notícias ao Minuto

Mundo Viktor Orban

O primeiro-ministro da Hungria, Viktor Órban, afirmou, esta quarta-feira, que o escândalo de corrupção no Parlamento Europeu colocou em causa a credibilidade da instituição europeia e defendeu a sua dissolução.

“Os húngaros gostariam que o Parlamento Europeu fosse dissolvido na sua forma atual”, disse o governante numa conferência de imprensa, em Budapeste, citado pela agência de notícias Associated Press (AP).

Órban usou ainda uma das frases de campanha do ex-presidente norte-americano Donald Trump e considerou que é altura de “drenar o pântano” em Bruxelas. 

Em causa estão as buscas realizadas na semana passada pela polícia belga a casas e gabinetes de eurodeputados e assistentes de grupos do Parlamento Europeu (PE). Vários representantes, incluindo a agora ex-vice-presidente, Eva Kaili, foram acusados de terem recebido dinheiro do Qatar e de Marrocos para influenciar decisões económicas em Bruxelas.

Sobre a guerra na Ucrânia e a recusa da Hungria em aplicar sanções à Rússia, o governante húngaro reiterou que as sanções têm sido “ineficazes” no que toca a pressionar o Kremlin e que são mais prejudiciais às economias europeias do que à Rússia.

“Se dependesse de nós, não haveria uma política de sanções”, defendeu, acrescentando que não irá apoiar qualquer pacote de sanções contra a Rússia, mas não irá impedir a UE de os aprovar.

“Não é do nosso interesse dividir permanentemente as economias europeia e russa em duas, por isso estamos a tentar salvar o que pode ser salvo da nossa cooperação económica com os russos”, disse.

Na segunda-feira, os países da UE chegaram a um compromisso em torno do mecanismo de correção do mercado do gás, para o qual era necessária uma maioria qualificada, aprovando-o com o voto contra da Hungria e as abstenções de Países Baixos e Áustria, tendo todos os restantes Estados-membros votado a favor.

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