Biden de visita ao Arizona para promover bipartidarismo na indústria
O presidente tem visitado vários estados para promover a sua política de apoios laborais.
© Mark Makela/Getty Images
Mundo Estados Unidos
O presidente norte-americano está esta terça-feira no estado do Arizona para enaltecer as políticas laborais da Casa Branca, aproveitando uma visita a uma fábrica de produção de semicondutores e chips eletrónicos
O discurso de Joe Biden surge depois da aprovação de uma série de medidas, aprovadas por ambos os partidos no Congresso, para aumentar o emprego através do setor dos semicondutores.
Biden está de visita a uma fábrica de uma empresa de Taiwan, que está em construção desde 2020. Segundo avança a Associated Press, a empresa vai aproveitar a visita do presidente para anunciar a construção de mais uma fábrica.
Estes investimentos no setor dos semicondutores são também relevantes do ponto de vista da política internacional, com os Estados Unidos a tentarem deixar de depender da produção de chips da China. Com o impacto da Covid-19 na economia chinesa, todo o mundo ressentiu-se com a ausência de um fornecimento regular de chips chineses, levando a uma crise deste tipo de material.
Tune in as I discuss how my economic plan is leading to a manufacturing boom, rebuilding supply chains, and creating good-paying jobs in Arizona and across the country. https://t.co/WO1HCLx86e
— President Biden (@POTUS) December 6, 2022
A Casa Branca espera que as medidas do presidente para apoiar a economia norte-americana ajudem a popularidade de Biden que, mesmo depois de uma eleição mais favorável do que o esperado para os democratas, continua com níveis de aprovação muito baixos. Segundo o site FiveThirtyEight, o presidente tem uma taxa de desaprovação de 53%, face aos 41,7% de aprovação.
Segundo a Associated Press, Biden vai focar-se numa política que gerou cerca de 52 mil milhões de euros em investimentos no setor dos semicondutores, além de 200 mil milhões para investigação científica direcionados a apoiar a classe média norte-americana.
No entanto, apesar do sucesso em unir os dois partidos em medidas de incentivo à economia e ao investimento privado, os próximos dois anos de Joe Biden prevêem-se mais complicados no que diz respeito à colaboração política. A partir de janeiro, a Câmara dos Representantes vai contar com uma maioria republicana, depois das eleições intercalares de novembro, o que implicará um travão muito maior às medidas apresentadas pelos democratas.
O líder da (para já) minoria republicana na Câmara, Kevin McCarthy, que deve ser o próximo 'speaker' da câmara baixa do Congresso, já criticou o pacote aprovado, prometendo uma maior oposição ao que Biden apresentar.
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