"Estamos felizes por ver os pequenos progressos que foram feitos, mas não é suficiente para que o povo sinta plenamente os efeitos da paz", diz a mensagem também assinada pelo moderador da Assembleia Geral da Igreja da Escócia, Martin Fair.
"Nesta época de Natal", refere a mensagem, "lembramos que Nosso Senhor Jesus Cristo veio ao mundo entre os mais pequenos" e "convidou aqueles que desejam ser grandes no seu reino a serem servos de todos".
"Permanecemos atentos na oração aos compromissos assumidos em abril de 2019 no Vaticano: levar o país a implementar o acordo de paz de forma harmoniosa e o nosso compromisso de visitar o Sudão do Sul oportunamente quando as coisas voltarem à normalidade ", acrescentam.
"Quando os visitarmos", escrevem os três líderes cristãos, "queremos ser testemunhas de uma nação transformada, governada por líderes que, como disse o Santo Padre no ano passado, 'deem as mãos, unidos... como cidadãos comuns' para se 'converterem em pais (e mães) da Nação'".
"Neste Natal rezamos para que experimentem uma maior confiança entre vós e uma maior generosidade no serviço ao vosso povo", concluem na mensagem divulgada pela agência de notícias EFE.
A guerra civil desde 2013 causou 400.000 mortes, quatro milhões de desalojados e quase metade da população é afetada pela fome.
A aplicação do acordo de paz assinado em 2018 é lenta e grande parte do país sofre com a violência. Além disso, a situação humanitária está a piorar devido à covid-19 e à escassez de alimentos, escreve a EFE.
Em abril de 2019, os líderes políticos do Sudão do Sul reuniram-se no Vaticano para um retiro histórico de três dias e, no final do encontro, Francisco ajoelhou-se para beijar os seus num gesto de apelar para que fizessem todos os esforços para evitar regressar à guerra.
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