"Sexta-feira da ira" no mundo muçulmano contra o filme sobre Maomé
O mundo muçulmano está em protesto contra o filme que ridiculariza Maomé. Em várias regiões do mundo estão a ser registados protestos.
© EPA
Mundo Revolta
Dezenas de milhares de muçulmanos em fúria saíram à rua em diversas regiões do mundo para protestar contra um filme realizada nos Estados Unidos que denigre o Islão, com um balanço de pelo menos seis mortos e dezenas de feridos.
O principal objectivo desta nova "sexta-feira da ira" desencadeada após as orações do dia sagrado do Islão, para denunciar um filme de autoria ainda duvidosa e divulgado pela internet, foram as embaixadas dos Estados Unidos em diversos países do Médio Oriente, África e Ásia.
Os incidentes mais graves ocorreram na Tunísia e no Sudão, com um balanço de pelo menos três mortos em Cartum e dois em Tunes, quando o exército e as forças de segurança tentaram impedir ataques às instalações diplomáticas norte-americanas.
Em Cartum, de acordo com um correspondente da AFP, uma dezena de manifestantes penetrou no recinto agitando bandeiras negras islâmicas, enquanto as forças da ordem disparavam granadas de gás lacrimogéneo para tentar dispersar cerca de 10.000 pessoas que se dirigiam para o edifício entoando "Não se toca no Profeta".
Previamente, manifestantes tinham ainda irrompido brevemente nas embaixadas britânica e alemã em Cartum. O Governo de Berlim optou por anunciar o encerramento temporário de várias representações em países islâmicos.
Em Tunes, testemunhas referiram que manifestantes entraram nas instalações dos EUA, arrancaram a bandeira norte-americana e hastearam uma bandeira islâmica, e terão incendiado alguns veículos.
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