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Está a internet a criar novos distúrbios mentais?

Que o ‘doutor Google’ não é amigo de ninguém, todos nós sabemos (ou pelo menos, deveríamos saber). Mas, e se for a internet culpada pelos novos distúrbios mentais da atualidade?

Está a internet a criar novos distúrbios mentais?
Notícias ao Minuto

17:44 - 05/07/16 por Daniela Costa Teixeira

Lifestyle Carreira

Info-dependência. Síndrome de Identidade Online. Fluxo Oco. Sangramento Computacional. Estes são alguns exemplos dos muitos distúrbios mentais causados pela internet e que se manifestam cada vez com mais frequência e entre mais pessoas.

O ‘Dr. Google’ é apontado como um dos maiores inimigos da ansiedade, mas a verdade é que é também um dos culpados pelas doenças mentais dos dias de hoje, juntando-se à lista de causas as redes sociais, os dispositivos móveis, os blogues, os fóruns, as tendências online e tudo o que se pode fazer enquanto se está a ‘navegar’ online.

David McCandless, autor britânico, criou um documento em que lista uma série de problemas mentais causados pela internet e que vão muito além dos mencionados nas primeiras linhas deste texto.

Em ‘Inter Mental’, McCandless divide as doenças por categorias, mostrando que a dependência causada pela internet é bem mais grave e intensa do que as pessoas pensam.

Deste modo, o autor categoriza, assim, os distúrbios mentais provocados pelo mundo online: Efeitos Cognitivos, Controlo de Impulso, Estados Alterados, Distúrbio de Identidade, Ingestão Excessiva, Padrões de Comportamento e Dependência.

Entre as doenças mentais causadas pelo uso recorrente e excessido de internet, o britânico inclui o ‘Sangramento Computacional’, o ‘F.O.M.O.’ (fear of missing out, ou medo de perder algo online), o ‘Wiki-ism’ (uso da Wikipedia como fonte para tudo) e a ‘Flacidez Crítica’ (o contrário do sintoma anterior. Aqui, a pessoa duvida de tudo o que vê online).

Há ainda espaço para ‘Smart Tick’ (ou seja, o recurso ao telemóvel em todos os momentos em que se fica sozinho), ‘Dingeing’ (comparar o reencontro com o telemóvel com aquele que teria com alguém querido) e ‘Impulsividade’ (não conseguir resistir à internet).

‘Hypermind’ (não conseguir estar online sem ter ‘mil e um’ links abertos), ‘Newgoggles’ (consumo de informações trágicas sem que haja um impacto emocional) e ‘Seleção do Buraco da Minhoca’ (dependência de ranking e votações para saber o melhor dos melhores) são outras das condições causadas pelo uso viciante de internet, onde se incluem ainda ‘Infoglut’ (consumo excessivo de informação, sem ‘digeri-la), ‘Infogestion’ (dores de cabeças constantes, queimaduras na face, olhos vermelhos, etc.), ‘Info-craving’(vontade de querer mais e mais informação, como se de comida se tratasse), ‘Queimadura de Ecrã’ (sensação de tempo perdido online, podendo causar raiva na pessoa), ‘Depressão Bloqueada’ (sensação de stress causada pelo número de mensagens e emails que há por ler) e ‘Obstipação de Conteúdos’ (ter demasiados conteúdos guardados para ler mais tarde).

O britânico revela ainda a existência de estados de‘Piloto Automático’ (ter comportamentos repetidos e rotineiros quando se está online), ‘Alergia a Email’ (sintomas físicos idênticos aos da alergia perante uma caixa de email, especialmente quando está cheia de mensagens por ler), ‘Sobrecarga’ (necessidade de seguir todas as tendências online) e Divórcio’ (quando um casal está junto mas cada um a usar o seu telemóvel), ‘Dependência de Informação’ e ‘Vício de consumo de Informação’.

Clique aqui e veja a infografia criada.

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