OPA: Caixabank permite dar "futuro" ao banco
O fundador e ainda presidente do Conselho de Administração do BPI, Artur Santos Silva, disse hoje que o importante é que o BPI seja um banco "com futuro" e que o CaixaBank é a instituição que permite isso.
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Economia Artur Santos Silva
"O que interessa é ter uma instituição sólida que dê futuro, seja aos que aqui trabalham seja aos que acedem ao banco. A solução do CaixaBank ao ter uma posição de 85% garante-me que o banco vai servir da melhor maneira os interesses do país e o interesse daqueles que precisam de instituições financeiras sólidas", afirmou Santos Silva na conferência de imprensa que se seguiu a serem conhecidos os resultados da Oferta Pública de Aquisição (OPA) do CaixaBank, que conseguiu ficar com 84,5% do capital social tendo gastado 644,5 milhões de euros.
O fundador do banco tinha sido questionado sobre o facto de ter criado o banco há 35 anos baseado numa estrutura acionista dispersa e portuguesa e agora este ser controlado por um único acionista e espanhol.
Santos Silva recordou que, quando o banco teve o aumento de capital em 2012, numa época difícil, já só cerca de 5% do capital estava em mãos nacionais e que mesmo assim os dois mais importantes acionistas portugueses não foram ao aumento de capital, tendo sido os acionistas estrangeiros que deram a injeção de dinheiro necessária.
Segundo o ainda presidente do Conselho de Administração ('chairman') e futuro presidente honorário do BPI, uma das conclusões que tirou é que acionistas portugueses "não podem ser a base do capital de um banco nas circunstâncias atuais", porque não têm os fundos necessários
"Nessas condições, o que interessa é que o banco tenha futuro e o capital que precisa para crescer", considerou.
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