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"Problema das pensões tem que ser suportado por todos nós"

O presidente da Fundação Calouste Gulbenkian, Artur Santos Silva, destaca, em entrevista ao Diário Económico e Antena1, o ?problema das pensões?, sustentando que além de ser ?prioritário haver um entendimento?, a forma de o resolver passa ?por uma via igualitária de quem trabalha e de quem está com pensões?.

"Problema das pensões tem que ser suportado por todos nós"
Notícias ao Minuto

08:33 - 06/10/14 por Notícias Ao Minuto

Economia Artur Santos Silva

“Tanto faz, estar hoje um, como amanhã outro, como mudar de Governo” porque o que “é fundamental” é que “se sintam comprometidos na solução inicial e na sua evolução”. Quem o diz é Artur Santos Silva, presidente da Fundação Calouste Gulbenkian, sobre o “problema das pensões”.

Em entrevista ao Diário Económico e Antena1, afirma ser “prioritário um entendimento sobre como é que este problema deve ser resolvido”, sustentando que “até agora foi resolvido com cortes transversais e iguais, quando no fundo estamos a dar pensões que são indispensáveis”, e que, sublinha, até “deveriam ser superiores”, para “certas pessoas sobreviverem”.

“Só que essas pessoas não contribuíram para o sistema de pensões” e “as que contribuíram de maneira mais que suficiente para terem uma determinada pensão (...) viram as suas expetativas frustradas”, destaca o presidente da Fundação Calouste Gulbenkian. Pelo que, sugere, “é desejável que a prazo façamos mais”.

Trata-se de um “problema” que “tem que ser suportado por todos nós”, por forma a dar “sustentabilidade ao sistema de pensões”. “Isso deve ser resolvido por todos. Não só pelos pensionistas”, reforça Artur Santos Silva, insistindo que a solução passa “por uma via igualitária de quem trabalha e de quem está com pensões. Chamemos-lhe impostos, contribuições para a Segurança Social”, o que for.

Considerando que “o que desestruturou” o sistema de pensões foi uma “crise brutal”, que provocou “o aumento brutal do desemprego, (...), a quebra de receitas fiscais e parafiscais do Estado”, o presidente da Fundação Calouste Gulbenkian conclui que se trata de uma “matéria” que “tem de ser discutida com grande cuidado e profundidade”, e que “tem de comprometer o maior número possível de protagonistas políticos porque tem a ver com formação de expetativas sólidas nas pessoas".

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