Ajustamento foi "mais difícil"... à custa dos chumbos do Constitucional
O presidente do Mecanismo de Estabilidade Europeu, Klaus Regling, concedeu uma entrevista ao Diário Económico em que afirma que os chumbos do Tribunal Constitucional a medidas propostas pelo Governo dificultaram o ajustamento. No entanto, recusa-se a criticar as decisões do Palácio Ratton e aplaude a capacidade do Executivo em contornar os três ‘não’ que os juízes do Constitucional deram.
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Economia Klaus Regling
Klaus Regling admitiu que os chumbos do Tribunal Constitucional a medidas propostas pelo Executivo de Passos Coelho tornaram o ajustamento económico mais difícil.
“Aconteceu três vezes, torna-o mais difícil, mas não é minha função criticar Tribunais Constitucionais”, começou por dizer ao Diário Económico o presidente do Mecanismo de Estabilidade Europeu.
Klaus Regling explicou que deve respeitar as decisões do Constitucional porque “são parte da democracia e temos de respeitar”. No entanto, sublinhou a capacidade do Executivo ao “arranjar rapidamente medidas para compensar os chumbos”.
“Só posso aplaudir o facto de terem sido capazes de o fazer rapidamente, em todas as vezes, e por isso é que o programa está encarrilado. Mas complica-lhes a vida”, explicou.
Questionado sobre se a saída de Vítor Gaspar do Governo ameaçou Portugal com um segundo resgate, Klaus Regling assegurou que essa questão “não foi discutida, porque não havia necessidade”, relembrando que o “sentimento de mercado melhorou bastante, Portugal continuou a fazer bons progressos e, por isso, um segundo resgate já não parece necessário”.
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