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S&P espera quebra do PIB de 12,2% em 2020 e recuperação de 5,7% em 2021

A agência de 'rating' Standard and Poor's (S&P) aponta para uma quebra do Produto Interno Bruto (PIB) português de 12,2% em 2020, estimando uma recuperação de 5,7% este ano, de acordo com uma análise hoje divulgada.

S&P espera quebra do PIB de 12,2% em 2020 e recuperação de 5,7% em 2021
Notícias ao Minuto

18:47 - 28/01/21 por Lusa

Economia Covid-19

Segundo as tendências de 'rating' mundiais hoje divulgadas para os vários soberanos, a S&P aponta ainda a um crescimento de 6,0% em 2022 e 3,0% em 2023.

Quanto ao défice, a agência de notação financeira estima que fique nos 7,3% do PIB em 2020, 4,7% este ano, 2,8% no próximo e 1,8% em 2023.

Relativamente à dívida pública, a agência norte-americana aponta para que tenha ficado nos 135,3% do PIB no ano passado, descendo para 131,3% neste, 124,1% em 2022 e 120,8% em 2023.

Portugal conta atualmente com uma perspetiva estável por parte da S&P, reafirmado em 11 de setembro do ano passado, que reflete a "visão de que o apoio orçamental e monetário ao nível europeu compense aquilo que esperamos ser um choque de um ou dois anos para a economia e finanças públicas portuguesas", segundo a agência.

"Na nossa opinião, o compromisso das autoridades portuguesas com políticas pró-crescimento e finanças públicas prudentes irá superar uma aguda e sincronizada recessão mundial de um ou dois anos", pode ler-se na nota de hoje.

Nos riscos negativos, a agência assinala que caso "o contexto económico mundial piore significativamente além das nossas expetativas atuais, a queda das finanças públicas portuguesas poderá não ser reconciliável com o seu 'rating' atual, dadas outras vulnerabilidades de crédito, incluindo a posição dos grandes passivos externos", de BBB.

"O nosso 'rating' de Portugal também pode ficar sob pressão se fatores externos chave, como o turismo, sofrer uma perda permanente de rentabilidade", de acordo com a agência.

Num cenário mais positivo, a S&P assinala que caso a economia recupere nos próximos três anos, "levando a uma melhoria significativa nas finanças públicas", poderá subir o 'rating'.

"Em alternativa, uma subida do 'rating' poderá surgir de melhorias da avaliação das instituições portuguesas ou da sua posição externa, incluindo as suas necessidades de financiamento externo de curto prazo", de acordo com a nota de hoje.

A Standard and Poor's avaliou, de um (melhor) a seis (pior) as instituições nacionais com a nota três, a economia com a nota três, a posição externa com cinco, a flexibilidade e prestação orçamental com dois, o peso da dívida com seis e a questão monetária com dois.

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