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Diogo Gonçalves rendido ao Seixal: "A Academia é uma das melhores"

Jovem extremo do Benfica está no Caixa Futebol Campus há precisamente oito anos. Chegou aos 12 e acompanhou toda a evolução da academia encarnada.

Diogo Gonçalves rendido ao Seixal: "A Academia é uma das melhores"
Notícias ao Minuto

09:43 - 10/04/17 por Ruben Valente c/ Francisco Amaral Santos

Desporto Exclusivo

Diogo Gonçalves é visto como uma das maiores promessas do Benfica. Chegou ao Seixal com apenas 12 anos e, apesar de sentir a falta da família, o foco pelo sonho de jogar na equipa da Luz tem falado mais alto.

Numa entrevista exclusiva ao Desporto ao Minuto, o jovem de 20 anos falou sobre a chegada ao Caixa Futebol Campus e sobre toda a evolução que presenciou na academia das águias. 

As últimas duas temporadas no Benfica B também foram também tema de conversa, tal como as oportunidades nas seleções jovens de Portugal.

O Caixa Futebol Campus já foi distinguido internacionalmente. Estando tu aqui há oito anos, como tens visto a evolução da Academia ao longo deste tempo?

É uma evolução fantástica. Lembro-me que quando cheguei aqui ainda não existia muita coisa do que há hoje. Vários edifícios, algumas bancadas, foram mudados alguns sintéticos, foram construídos três campos… Praticamente acompanhei todo o crescimento deste centro de estágio. A Academia vai continuar a crescer certamente.

Comprovas que o Caixa Futebol Campus é uma das melhores academias do mundo?

Sim, está à vista de todos que é uma das melhores do mundo. Tanto em termos logísticos, como em termos de talentos que têm saído daqui.

Chegaste à Academia do Benfica com 12 anos. Como é que foi a adaptação e o facto de estares longe da tua família?

Sinceramente, adaptei-me bem porque isto sempre foi aquilo que eu queria. Sempre fui muito focado. O meu pai sempre me perguntou: ‘Queres ir?’. E eu disse ‘quero e vou’, sem olhar para trás. Nunca fui aquele miúdo de chorar, mas claro que sentia saudades por estar longe deles. Mas sempre fui muito focado naquilo que eu queria.

E como aconteceu esta oportunidade de vires para o Seixal?

Primeiro passei por um CFT [Centro de Formação e Treino] do Benfica no Algarve. Tive lá um ano com o Guga [colega de equipa no Benfica B] porque não tínhamos idade para vir cá. No ano seguinte, com 11 anos, ainda treinávamos lá no Algarve, mas vínhamos sempre cá aos fins de semana para jogar. Aos 12 anos, que é a idade em que o Benfica aceita os jovens na Academia, viemos para o Seixal e encarámos isso da melhor maneira. Hoje ainda cá estamos os dois juntos e até vivemos juntos.

Consegues identificar o teu melhor momento e o momento menos bom de todo este teu percurso na Academia?

O menos bom é o facto de estar longe da família e não poder ter aquele apoio dos pais quando estamos mal. É o menos bom deste percurso. Mas, como costumo dizer aos meus amigos e aos meus pais, fiz-me à vida cedo e acho que vou colher muitos frutos com isso. São estas coisas que me fazem crescer e ter mais maturidade.

O meu pai sempre me perguntou: ‘Queres ir?’. E eu disse ‘quero e vou’, sem olhar para trás. Nunca fui aquele miúdo de chorar, mas claro que sentia saudades por estar longe da família. Mas sempre fui muito focado naquilo que eu queria.Em comparação com esta temporada, a época passada foi bem mais complicada para o Benfica B. Tiveram que lutar pela manutenção na II Liga até ao último jogo. Em algum momento pensaram que poderiam mesmo descer?

É certo que a outra temporada foi muito mais difícil do que esta. Foi época de aprendizagem. Éramos muitos jovens e agora temos outra maturidade. Pensar que íamos descer? Houve alturas que sim, não vou mentir. Mas acreditámos sempre em nós e isso foi fundamental para o nosso sucesso e para o sucesso que estamos a ter esta temporada.

Que explicação encontras para esse período negativo da época passada?

Éramos uma equipa muito jovem e sem experiência nos escalões profissionais. Vínhamos dos escalões de formação e estávamos muito habituados a ganhar, goleávamos por vezes… e isso foi complicado. A II Liga é muito competitiva e isso vê-se nos nossos resultados. Ou ganhamos por um golo, ou perdemos por um… Mas, se perdermos, vendemos cara a derrota.

Disseste que estavam mais maduros e que tinham aprendido o que é estar nos escalões profissionais. As mudanças foram apenas essas ou sentes que mudou mais alguma coisa?

Aprendemos com os erros do passado. Tentamos sempre treinar melhor, ser cada vez mais profissionais… e isso está à vista.

Sentes que tem havido mais evolução e apoio dos adeptos em relação à equipa B?

Sim, sim. Este ano os adeptos têm estado connosco e têm gostado das nossas exibições. Toda a gente fala da nossa equipa. É muito bom para nós e isso valoriza-nos, tanto a nós, como ao Benfica.

Pensar que íamos descer? Houve alturas que sim, não vou mentir. Mas acreditámos sempre em nós e isso foi fundamental para o nosso sucesso e para o sucesso que estamos a ter esta temporada.Recentemente o Carlos Mané lesionou-se e não vai poder participar no Europeu de sub-21. Tens alguma esperança de ser chamado pelo mister Rui Jorge?

Todos os jogadores têm a esperança de serem chamados. Mas também temos uma competição muito importante que é o Mundial [de sub-20] e isso também tem uma visibilidade muito grande. Seja numa seleção ou noutra, vou ajudar Portugal e vou para onde for chamado.

Por enquanto, ainda só tens internacionalizações pela seleção sub-20. Porque achas que ainda não foste chamado para os sub-21?

Porque Portugal tem muita qualidade em todas as posições. O mister escolhe os colegas mais velhos, como é óbvio. Estou a integrar a minha geração e já é muito bom poder representar Portugal.

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