"Ato criminoso", disse ela. As reações à solução para o Banif
Os partidos têm visões diferentes sobre a responsabilidade pela crise do Banif e solução encontrada para a resolver. Em comum apenas a intenção de criar uma comissão parlamentar de inquérito.
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Política Banif
A Esquerda foi taxativa: o Governo PSD/CDS é o responsável pela crise no Banif.
"Passos e Portas, os responsáveis por um ato criminoso contra os interesses financeiros do país com a sua negligência, em nome de um puro interesse eleitoralista e política", disse hoje Mariana Mortágua.
A deputada do Bloco de Esquerda comentou esta manhã a venda do Banif ao Santander Totta por um valor de 150 milhões de euros, defendendo que "os ativos bons do Banif deveriam ter sido agregados e mantidos num controlo público”.
Na mesma linha, o PCP disse que o antigo Governo não garantiu “mínimo acompanhamento da instituição […], permitindo que um banco detido em mais de 60% pelo Estado fosse integralmente controlado por outros interesses”.
Jorge Pires acusou diretamente Passos Coelho de ter dado “uma ajuda pública a fundo perdido a um banco privado com pesados custos para o interesse público”.
Já o Partido Socialista defendeu que a solução encontrada para o Banif “é aquela que menos custos acarreta” e que a que “melhor assegura a posição dos depositantes, famílias e empresas, salvaguardando a total proteção das suas poupanças”.
A secretária-geral adjunta do partido, Ana Catarina Mendes, garantiu ainda que a resolução do Banif não agrava as contas do défice do Estado relevante para o cumprimento das metas europeias.
Por seu lado, o PSD alegou que “desde há muito que o Estado procurava a venda do Banif”.
O deputado António Leitão Amaro acusou o Governo socialista e o Banco de Portugal de terem “optado por uma participação muito mais elevada e direta dos contribuintes”.
Em comum aos quatro partidos, apenas uma iniciativa: a de criar uma comissão parlamentar de inquérito à gestão do Banif.
Quem também já se manifestou sobre o caso foram os candidatos presidenciais Marcelo Rebelo de Sousa e Maria de Belém e ambos concordam com a solução encontrada, dizendo que salvaguarda os depositantes.
Também Alberto João Jardim aproveitou a sua condecoração com a Grã-Cruz da Ordem Militar de Cristo para “felicitar” António Costa e dizer que achava que a solução encontrada era “a correta”.
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