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Deputado do PS acusa Carlos Costa de desrespeitar o Parlamento

O deputado socialista Fernando Jesus acusou hoje o governador do Banco de Portugal, Carlos Costa, de desrespeitar o parlamento ao não responder a um seu requerimento sobre alegados lesados pela sucursal portuguesa do Banque Privée Espírito Santo.

Deputado do PS acusa Carlos Costa de desrespeitar o Parlamento
Notícias ao Minuto

19:01 - 11/06/15 por Lusa

Política Fernando Jesus

"Em janeiro dirigi ao governador do Banco de Portugal um requerimento sem que até ao momento o senhor governador se tenha dignado responder, atuação esta que configura uma total e lamentável falta de respeito pelos deputados e pelo parlamento, o que não pode ficar sem uma veemente denúncia", declarou à agência Lusa o deputado PS.

Carlos Costa é ouvido na sexta-feira à tarde, no parlamento, em sede de Comissão de Orçamento e Finanças, depois de o Governo ter proposto a sua recondução nas funções de governador do Banco de Portugal.

Fernando Jesus disse que o seu requerimento foi formalizado no parlamento a 23 de janeiro, tendo sido enviado ao destinatário a 04 de fevereiro, mas até agora não obteve qualquer resposta de Carlos Costa.

No requerimento, o deputado socialista Fernando Jesus alertava Carlos Costa em relação a "reclamações apresentadas ao Banco de Portugal por cidadãos que consideram ter sido alvo de incumprimento face aos procedimentos e regras previstos nos cadernos do Banco de Portugal, por parte de instituições financeiras, em concreto por parte do Banque Privée Espírito Santo SA - Sucursal em Portugal".

"Com efeito, da análise das exposições em causa, surgem dúvidas sobre o grau de vinculação e sobre o nível de cumprimento dos procedimentos previstos nos Cadernos do Banco de Portugal a que estão sujeitas a instituições financeiras", referia então no requerimento do ex-vice-presidente da bancada socialista.

Entre outras questões, Fernando Jesus questionava Carlos Costa se "os cadernos de procedimentos do Banco de Portugal, nomeadamente o caderno que regula as transferências a crédito, são ou não vinculativos em termos operacionais para as instituições financeiras autorizadas a operar em Portugal".

No mesmo documento, Fernando Jesus acrescentava que estes cidadãos, alegadamente lesados, se queixam da forma "ambígua" como o Banco de Portugal tem respondido às suas reclamações.

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