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Jerónimo de Sousa acusa PS de não querer "uma ruptura"

Jerónimo de Sousa diz este sábado, em entrevista ao semanário Expresso, que “é preciso acabar com esta política e este Governo antes que acabem com o País”. O secretário-geral do Partido Comunista Português (PCP) acusa ainda o PS de estar “amarrado” ao memorando da troika e de “não ter vontade” de criar uma ruptura com “esta política”.

Jerónimo de Sousa acusa PS de não querer "uma ruptura"
Notícias ao Minuto

12:45 - 24/11/12 por Notícias Ao Minuto

Política PCP

Em entrevista ao semanário Expresso, Jerónimo de Sousa sublinha que “é preciso acabar com esta política e este Governo, antes que esta política e este Governo acabem com o País”.

Sobre o PS, o secretário-geral dos comunistas refere que “há um problema incontornável”, pois os socialistas estão “amarrados” ao memorando da troika.

“O PS é cúmplice e co-responsável desta política. É preciso uma ruptura e não vemos o PS com vontade”, afirma Jerónimo de Sousa.

Questionado sobre uma revolução, o dirigente comunista garante que “nunca haverá mais uma como foi a de Abril” e esclarece que a revolução que defende “não tem que ver com golpes”, mas sim com uma “impetuosa acção dos trabalhadores e dos povos”.

Para Jerónimo de Sousa, “há um enfraquecimento da base social do Governo e um sentimento maioritário na sociedade para interromper este caminho e criar uma mudança”. Esta mudança, leia-se queda do Governo, acontecerá “numa acção enquadrada constitucionalmente”. “Lutamos no quadro da Constituição, não é como o Governo que foge dela”, acusa.

Quanto à greve geral e aos confrontos entre manifestantes e polícia no passado dia 14 de Novembro, Jerónimo de Sousa sublinha a grandiosidade da greve e acusa o Governo de esconder a dimensão do protesto com os incidentes registados.

“Foi uma grande greve geral, com uma grande dimensão. Quanto aos incidentes (…) serviram plenamente ao Governo para esconder o impacto e a dimensão da greve”, refere, acrescentando que a carga policial “era inevitável”. Contudo, considera “estranho” a polícia ter esperado uma hora para actuar, “tendo em conta que o problema eram 15 a 20 elementos”.

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