Banif: Seis interessados, pressa na venda, zero propostas
Seja qual for a solução final para o Banif muito dificilmente o Estado escapará a custos.
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Economia Banco
O Governo espera receber o mais depressa possível propostas à compra do Banif, mas apesar de existirem seis potenciais interessados, entre os quais a Apollo, o Santander e o Popular, nenhum avançou até ao momento.
Segundo o Diário Económico, o Governo tentou mesmo apressar a entrega das ofertas para entre hoje e amanhã, mas sem sucesso. Espera, agora, encontrar um comprador até quinta-feira.
Além de acabar com a incerteza em torno do banco, a urgência na venda do Banif prende-se com movimentações do Banco Central Europeu junto do Governo.
Segundo o Público, a auditora PwC alertou o Banco de Portugal em outubro para os riscos dos atrasos em encontrar uma solução para os problemas no Banif.
Nessa sequência, o regulador terá pedido à gestão do banco que lhe apresentasse um investidor para capitalizar a instituição até meio de dezembro.
Carlos Costa comunicou ao então governo que o Banif estava com alguns problemas de capital, mas as conversações entre o governador do Banco de Portugal e a ex-ministra das Finanças, Maria Luís Albuquerque, responsáveis pela condução do dossiê, não foram produtivas.
O problema foi sendo adiado e o regulador nacional, bem como a Direção-Geral da Concorrência aumentaram a pressão junto do atual Governo para que se encontre uma solução rapidamente.
Quer o banco seja vendido a privados, quer este seja entregue ao Estado, muito dificilmente se escapará a danos colaterais. O Diário Económico estima, dependo do cenário final, custos entre 125 milhões de euros e os 275 milhões, Para além dos 700 milhões injetados em 2012 dos quais será recuperado muito pouco.
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