Empresários preferem Esquerda a um governo de gestão
Preferência entre os CEO passaria por acordo entre PS e coligação. Mas tal hipótese é difícil.
© Reuters
Economia Negócio
O Portugal do mundo dos negócios continua a assistir ao debate do Portugal político. Numa altura em que ainda não há acordo de governo, é possível fazer uma escala de preferências para a maioria dos empresários.
Conta o Diário Económico que empresários como Carlos Barbot, CEO da Tintas Barbot, e João Miranda, CEO da Frulact, não diabolizam um governo de Esquerda, preferindo esta opção, em termos de estabilidade, a um eventual governo de gestão durante meses.
Nuno Ribeiro da Silva, CEO da Endesa, e o banqueiro Mira Amaral, com experiência em governos de gestão, deixam mesmo o alerta à mesa publicação: “um governo de gestão dura três meses no máximo e é diabólico para quem faz parte dele”, afirma o administrador do BIC.
A preferência entre empresários vai para um acordo entre a coligação e os socialistas, que viabiliza o programa d e um executivo que seria liderado por Passos Coelho. Mas numa altura em que Cavaco Silva deixou em aberto a possibilidade de recusar um governo de Esquerda, a verdade é que o maior receio vai não para um Executivo com tendências de Esquerda, mas sim para a possibilidade de um governo de gestão.
Entre os contactados pelo Diário Económico, as objeções ficam por conta de João Costa, da Associação Têxtil e Vestuário de Portugal, que teme que um executivo PS/Bloco/CDU tome decisões que contrariem reformas do anterior governo.
Nesse sentido, a preferência iria para um governo de gestão, porque haveria menos mudanças. Pese embora o facto de um governo de gestão estar limitado à gestão corrente, impossibilitado de tomar qualquer decisão.
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