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Moedas diz que escolha será entre extremos e PS "que já não tem sonho europeu"

O mandatário nacional da AD para as europeias, Carlos Moedas, defendeu hoje que a escolha dos eleitores será entre os extremos que votam "da mesma maneira" em Bruxelas e um PS "que já não tem sonho europeu".

Moedas diz que escolha será entre extremos e PS "que já não tem sonho europeu"
Notícias ao Minuto

20:32 - 09/05/24 por Lusa

Política Carlos Moedas

Na apresentação do programa eleitoral da AD às eleições de 09 de junho, Moedas felicitou o presidente do PSD e primeiro-ministro Luís Montenegro pela "grande, grande escolha" do cabeça de lista, o jornalista e comentador televisivo Sebastião Bugalho.

"O Sebastião é um homem absolutamente extraordinário, inteligente, capaz, único", elogiou, considerando que o jovem de 28 anos representa "o sonho europeu".

O presidente da Câmara Municipal de Lisboa considerou que a escolha dos eleitores nas próximas europeias será "simples e clara".

"Podem escolher entre a extrema-direita e extrema-esquerda, com uma garantia: vão votar todos da mesma maneira. Os portugueses que votam no Chega, no BE, no PCP, sabem que, na maioria das vezes, o voto no Parlamento Europeu é conjunto e votam em destruir o sistema, todos juntos", disse.

A outra escolha, contrapôs, será o voto do PS, partido a que deixou fortes críticas.

"O PS que, no fundo, já não tem sonho europeu. O PS que é mais do mesmo na Europa porque se deixou comprar pela extrema-esquerda e isso diluiu o sonho do PS que nós conhecíamos do passado. Esse sonho já não existe", acusou.

Recordando a sua experiência como comissário europeu, Carlos Moedas considerou que, ainda que tivessem sido anos "muito difíceis", nada deixava antever que hoje a situação "fosse ainda muito mais grave".

"Hoje o desafio é a existência da própria Europa (...) A missão hoje é não deixar a Europa morrer e isso depende das escolhas que os cidadãos europeus vão fazer", alertou.

Moedas defendeu a necessidade de, na Defesa, a Europa caminhar para "uma força europeia, constituída por exércitos nacionais" e reiterou um alerta que tem deixado para os riscos de "não ter uma política de imigração".

"Vemos hoje o que está a acontecer em Lisboa: o PS criou um país sem políticas de imigração, sem políticas dignas para as pessoas que cá estão", criticou.

Antes, a mandatária para Juventude nesta campanha, a deputada Ana Gabriela Cabilhas, alertou contra o perigo dos votos nos "eurocéticos e eurofóbicos" no próximo dia 09 de junho.

"Temos de mostrar que o projeto europeu valeu, vale e valerá sempre a pena", disse, apelando à mobilização dos jovens que votaram na AD nas últimas legislativas.

Na apresentação do programa eleitoral da AD, marcaram presença os líderes dos três partidos que compõem a coligação -- Luís Montenegro, Nuno Melo e Gonçalo da Câmara Pereira, o militante numero um do PSD, Francisco Pinto Balsemão, os candidatos a eurodeputados e ministros como Paulo Rangel, José Manuel Fernandes ou Pedro Duarte, o secretário-geral do PSD Hugo Soares, bem como atuais e antigos dirigentes sociais-democratas e democratas-cristãos, como José Eduardo Martins ou João Almeida.

O programa eleitoral da AD foi coordenado pela eurodeputada Lídia Pereira, número cinco na lista da AD.

[Notícia atualizada às 20h37]

Leia Também: "Partido Socialista criou um país sem políticas de imigração"

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