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PSD/CDS-PP vence no concelho de Santa Cruz e JPP sobe a segunda força

A coligação PSD/CDS-PP venceu no concelho de Santa Cruz, com 32,76% dos votos, mas o JPP subiu para segunda força política, com 27,82%, enquanto PS passou de primeira para terceira, segundo os resultados das eleições regionais.

PSD/CDS-PP vence no concelho de Santa Cruz e JPP sobe a segunda força
Notícias ao Minuto

22:17 - 24/09/23 por Lusa

Política Eleições na Madeira

De acordo com informação disponibilizada pela Secretaria-Geral do Ministério da Administração Interna (MAI), os resultados oficiais provisórios quando estavam apuradas as cinco freguesias, que registaram 55,41% de votantes, ditaram a queda do PS, com 15,16%, quando nas legislativas regionais de 2019 venceu com 30,65%, segundos os dados provisórios do MAI.

A coligação PSD/CDS-PP em 2019 ficou pelos 29,47% e nas eleições de hoje passou de segunda força para primeira com pouco mais de quatro centenas de votos.

Em termos de freguesias, o Juntos pelo Povo (JPP) foi o mais votado em Gaula (46,70%) e Santo António da Serra (45,77%), quando em 2019 tinha alcançado, respetivamente, 42,95% e 38,50%.

Se na Gaula, o PPD/CDS-PP ficou em segundo, com 24,63%, seguido do PS, com 9,07%, em Santo António da Serra o PSD/CDS-PP obteve 25,40%, mas em terceiro ficou o Chega, com 8,67%, remetendo o PS para quarta força, com 6,85%.

O JPP, que tem na sua génese um movimento de cidadãos, aumentou a votação apesar da polémica interna porque o seu presidente, Filipe Sousa, que é o responsável da Câmara Municipal de Santa Cruz, recusou integrar a candidatura por o terem colocado em segundo lugar na lista.

O JPP concorreu pela primeira vez a legislativas regionais em 2015, nas quais elegeu cinco deputados e foi considerado a surpresa do sufrágio.

Nas anteriores legislativas da Madeira, em 2019, perdeu dois deputados e ficou representado por três eleitos.

A lista do JPP é novamente encabeçada pelo secretário-geral do partido, Élvio Sousa, que considera ter sido pioneiro na ação de fiscalizar os atos do executivo madeirense, salientando que esta atuação originou a abertura de processos judiciais que permitiram "apurar e mostrar a verdade aos madeirenses" em setores como a saúde, a agricultura e os transportes.

O partido, formalizado em 2015, nasceu de um movimento de cidadãos independentes da freguesia de Gaula que em 2013 concorreu às eleições autárquicas no concelho de Santa Cruz, onde ganhou por maioria absoluta, com 13.886 votos (64,42%), derrotando o PSD, que governava a autarquia desde 1976.

De acordo com os dados provisórios do MAI, nas regionais de hoje, na freguesia de Santa Cruz, o PSD/CDS-PP teve 32,24%, o JPP 29,90% e o PS 16,67%, enquanto na Camacha PSD/CDS-PP obteve 35,18%, JPP 25,43% e PS 15,07%, ao passo que em Caniço PSD/CDS-PP ficou com 33,96%, JPP 23,76% e PS 16,18%.

As mesas de voto das eleições legislativas madeirenses encerraram às 19:00 de hoje nas duas ilhas do arquipélago, Madeira e Porto Santo.

De acordo com a Secretaria-Geral do MAI, estavam registados 253.865 eleitores, dos quais 248.519 na ilha da Madeira e 5.346 na ilha do Porto Santo.

Em relação às anteriores regionais, em 2019, quando a abstenção foi de 44,5%, estavam agora inscritos menos 3.893 eleitores.

Este ano, duas coligações e outros 11 partidos disputaram os 47 lugares do parlamento regional, com um círculo eleitoral único: PTP, JPP, BE, PS, Chega, RIR, MPT, ADN, PSD/CDS-PP (coligação Somos Madeira), PAN, Livre, CDU (PCP/PEV) e Iniciativa Liberal.

Leia Também: Madeira. Coligação PSD/CDS-PP vence, mas falha maioria absoluta

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