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Ana Gomes compreende medidas e considera que não afetam campanha

A candidata presidencial afirmou compreender as medidas hoje anunciadas pelo Governo, como o encerramento das escolas, e considerou que não têm implicações no último dia de campanha, tendo apenas cancelado a visita a um estabelecimento escolar.

Ana Gomes compreende medidas e considera que não afetam campanha
Notícias ao Minuto

18:24 - 21/01/21 por Lusa

Política Covid-19

"Como eu tinha antecipado, penso que estas medidas eram de esperar. Compreendo que o Governo as tenha decretado tendo em atenção a progressão assustadora da pandemia e a necessidade de intervir rapidamente para achatar a curva e diminuir a pressão na linha da frente dos hospitais", afirmou Ana Gomes, em declarações aos jornalistas no Coliseu do Porto, onde decorrerão as suas iniciativas de campanha online de fim de tarde e noite.

Questionada se a reta final da campanha, que termina na sexta-feira, poderá ser afetada, a candidata respondeu negativamente.

"De acordo com os elementos que ouvi do primeiro-ministro, não me parece que isto tenha implicações na minha campanha, a não ser que tinha previsto uma visita a uma escola em Viana do Castelo, que certamente não farei, mas manterei o resto do programa", explicou.

De acordo com a agenda enviada pela candidatura a meio da tarde, a candidata visitará na sexta-feira de manhã uma associação de apoio aos sem-abrigo, seguindo-se reuniões com o Comando Territorial da GNR e ao Comando Distrital da PSP de Viana do Castelo.

Para o final da tarde, às 18:00, está marcada a habitual conversa online que substituiu os tradicionais comícios. devido à pandemia de covid-19.

Questionada se as medidas hoje anunciadas pelo Governo são tardias e se os 15 dias de encerramento de escolas será suficiente, a candidata disse não dispor de todos os dados.

"Eu não tenho os dados que o governo tem, acho que se vai impor um confinamento rigoroso para se procurar achatar a curva de pressão sobre os serviços de saúde", disse.

A ex-eurodeputada do PS saudou que o Governo tenha decidido "como que antecipar as férias", defendendo que "nada substitui o ensino presencial".

O primeiro-ministro, António Costa, anunciou hoje, entre outras medidas, o encerramento das escolas de todos os níveis de ensino durante 15 dias para tentar travar os contágios pelo novo coronavírus.

António Costa afirmou que os 15 dias de interrupção serão compensados noutro período de férias e garantiu que haverá medidas de apoio às famílias semelhantes às que vigoraram durante o primeiro confinamento de 2020, como faltas justificadas para as pessoas que tenham filhos com menos de 12 anos e não estejam em teletrabalho.

Referiu que ficarão abertas as escolas de acolhimento para as crianças com menos de 12 anos cujos pais trabalham em atividades essenciais e que as atividades de intervenção precoce e apoios para crianças com necessidades educativas especiais não terão interrupções.

Da mesma forma, todo o apoio alimentar às crianças com apoio social escolar vai continuar, disse.

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