"Tenciono provocar convulsões no sistema político-partidário"
O ex-bastonário da Ordem do Advogados dá hoje uma entrevista ao Expresso, em que afirma que tenciona "provocar convulsões no sistema político-partidário português e europeu”, ao candidatar-se às eleições no Parlamento Europeu (PE) pelo Movimento Partido da Terra (MPT). Marinho Pinto sublinha mesmo que poderá vir a candidatar-se ao Parlamento Português e que só se candidata ao PE porque está livre e porque “não há outras eleições”.
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Política Marinho Pinto
Defensor da “liberdade, justiça e solidariedade”, Marinho Pinto é claro quanto às suas intenções: “provocar convulsões no sistema político-partidário português e europeu”, quer como eurodeputado, quer como deputado português.
Em entrevista ao Expresso, o ex-bastonário da Ordem dos Advogados garante que poderá candidatar-se ao Parlamento português – após a candidatura que agora decorre ao Parlamento Europeu (PE) pelo Movimento Partido da Terra (MPT) – e que só se candidata ao Parlamento Europeu porque “não há outras eleições”.
Esta é a forma encontrada pelo advogado de “reconduzir a Europa à pureza dos seus ideais”, pondo de parte uma “Europa selvagem, de descontrolo financeiro, de desregulação e salve-se quem puder”.
Marinho Pinto encara a possibilidade de Portugal sair do Euro e mostra-se desfavorável à inscrição dos limites ao défice na Constituição, algo que considera “um absurdo”, relevando ainda a sua opinião “conta a coadoção”, mas considerando que este é uma “matéria de consciência” que não deve ser imposta pelos partidos.
Questionado sobre a incompatibilidade entre o exercício da advocacia e a possibilidade de ser deputado, Marinho e Pinto é perentório: “Há muitos deputados advogados que são bufarinheiros. Não dignificam as funções de deputado nem a deontologia da advocacia. Eu queira acabar com isso”.
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