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"O que importa é evitar tricas e golpes palacianos"

A social-democrata Paula Teixeira da Cruz apelou hoje à união dentro do PSD e entre partidos e defendeu que é preciso "evitar tricas e golpes palacianos", sem se referir a ninguém em concreto.

 "O que importa é evitar tricas e golpes palacianos"
Notícias ao Minuto

22:08 - 01/10/13 por Lusa

Política Paula Teixeira da Cruz

Paula Teixeira da Cruz assumiu estas posições à entrada para uma reunião do Conselho Nacional do PSD, que se realiza num hotel de Lisboa, dois dias depois das eleições autárquicas em que os sociais-democratas tiveram o seu pior resultado.

No seu entender, o PSD "deve refletir sobre este resultado", mas "não está em causa" a liderança de Pedro Passos Coelho.

"As derrotas são derrotas. Se são pesadas ou não são pesadas, pouco importa. O que importa é evitar tricas, por um lado, e golpes palacianos, por outro", declarou a ministra da Justiça e ex-vice-presidente do PSD aos jornalistas.

Questionada sobre a quem se estava a referir, Paula Teixeira da Cruz respondeu que estava "a falar em todos os partidos" e que não estava a dirigir "avisos a ninguém", acrescentando: "É só um apelo à união."

"Devemos fazer um apelo para que todos compreendamos que o país está em causa e, portanto, estando o país em causa, devemos unir-nos todos", considerou.

"De facto, nós estamos num momento em que não nos podemos dar ao luxo de divisões transversais entre partidos", reforçou.

Dirigindo-se em especial ao PS, Paula Teixeira da Cruz alegou que os socialistas têm responsabilidades, referindo que a sua governação fez "duplicar a dívida em seis anos", e devem contribuir para resolver o problema do endividamento.

A este propósito, sustentou que o PS tem de "explicar como é que consegue uma mutualização de dívida ou um perdão de dívida sem que todos os portugueses sofram com isso".

"Aqueles que falam na mutualização da dívida, ou de alguma forma no perdão da dívida, não explicam aos portugueses, como o PS não tem explicado, que isso implica, por um lado, que 14 parlamentos europeus apoiem - e não há nenhum parlamento socialista que apoie a mutualização", acrescentou.

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