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PS/Porto contra "decisão ilegítima" dos CTT de fechar postos no distrito

A Federação Distrital do Porto do PS manifestou-se hoje contra o encerramento de postos de correios no distrito e afirmou-se solidária com as pessoas atingidas pela "decisão ilegítima da gestão privada" dos CTT.

PS/Porto contra "decisão ilegítima" dos CTT de fechar postos no distrito
Notícias ao Minuto

16:36 - 03/01/18 por Lusa

País Indignação

"O PS fará tudo o que estiver ao seu alcance, nas diferentes instituições políticas e junto da instância reguladora, para impedir estes encerramentos e para responsabilizar a gestão dos CTT por estas medidas que colidem frontalmente com o interesse público" lê-se num comunicado da estrutura socialista.

O PS Porto assevera que está solidário para com as "pessoas atingidas" pela decisão "ilegítima" da "gestão privada dos CTT" de um eventual encerramento de estações dos CTT no distrito.

Os socialistas dizem-se contra o encerramento das estações de Areosa (no concelho de Gondomar), Freamunde (Paços de Ferreira), Galiza e Asprela (município do Porto), bem como de Termas de São Vicente (Penafiel) por, em alguns casos, servirem "áreas geográficas muito vastas" e "dezenas de milhar de pessoas".

"São quatro os concelhos do distrito que verão parte da oferta pública amputada", refere o PS/Porto, assumindo "grande preocupação" face aos eventuais encerramentos, que vão penalizar "de forma grave os atuais utilizadores" e que constituem "mais um passo no processo de desmantelamento da empresa que se tem vindo a verificar desde que foi privatizada pelo Governo PSD/CDS".

Os CTT confirmaram a 02 de janeiro deste ano o fecho de 22 lojas no âmbito do plano de reestruturação, que, segundo a Comissão de Trabalhadores dos Correios de Portugal, vai afetar 53 postos de trabalho.

A empresa referiu que o encerramento de 22 lojas situadas de norte a sul do país e nas ilhas "não coloca em causa o serviço de proximidade às populações e aos clientes, uma vez que existem outros pontos de acesso nas zonas respetivas que dão total garantia na resposta às necessidades face à procura existente".

Em causa estão os seguintes balcões: Junqueira (concelho de Lisboa), Avenida (Loulé), Universidade (Aveiro), Termas de São Vicente (Penafiel), Socorro (Lisboa), Riba de Ave (Vila Nova de Famalicão), Paços de Brandão (Santa Maria da Feira), Lavradio (Barreiro), Galiza (Porto), Freamunde (Paços de Ferreira), Filipa de Lencastre (Sintra), Olaias (Lisboa), Camarate (Loures), Calheta (Ponta Delgada), Barrosinhas (Águeda), Asprela (Porto), Areosa (Gondomar), Araucária (Vila Real), Alpiarça, Alferrarede (Abrantes), Aldeia de Paio Pires (Seixal) e Arco da Calheta (Calheta, na Madeira).

A decisão de encerramento motivou já críticas de autarquias e utentes.

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