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Sindicalistas da Função Pública exigem demissão do Governo

Dirigentes e ativistas sindicais da função pública, afetos à CGTP, estão em vigília junto ao Ministério das Finanças, em Lisboa, para exigir a demissão do Governo e novas políticas para o país e para a administração pública.

Sindicalistas da Função Pública exigem demissão do Governo
Notícias ao Minuto

21:29 - 18/07/13 por Lusa

País Vigília

"A demissão do Governo é uma exigência de todos os trabalhadores. Os problemas dos portugueses mantém-se, por isso a demissão do Governo continua a ser uma exigência, em particular para os trabalhadores da administração pública porque os despedimentos estão em cima da mesa, assim como o aumento do horário de trabalho e um regime de contrato de trabalho que nos retira muitos direitos", disse à Lusa Ana Avoila.

A coordenadora da Federação Nacional dos Sindicatos da Função Pública, que integra o sindicato do sul, que promoveu a vigília, salientou à agência Lusa que a proposta de Lei Geral do Trabalho em Funções Públicas vai desregular ainda mais as condições de trabalho no setor.

"O novo regime de contrato de trabalho retira muitos direitos aos trabalhadores da administração pública, que tem sido tão prejudicados com cortes nas pensões, mais descontos para a ADSE e agravamento das condições de trabalho", disse Ana Avoila.

Segundo a sindicalista a vigília, que se prolonga pela noite e até meio da manhã de sexta-feira, tem também como objetivo mostrar aos trabalhadores que os dirigentes e ativistas sindicais que permanecem em protesto junto ao Ministério das Finanças "não desistem de lutar e vão continuar a exigir um Portugal soberano".

"Para isso é preciso alterar o rumo de empobrecimento do país e o Governo demitir-se", sublinhou.

Ana Avoila acusou o Governo de ter enganado as pessoas, que estão indignadas e vão penalizá-lo nas próximas eleições.

O Parlamento aprovou na quinta-feira, na generalidade, as propostas do Governo sobre o aumento do horário de trabalho no Estado, de 35 para 40 horas semanais, e o sistema de requalificação de funcionários públicos que vai substituir o regime de mobilidade especial.

As duas propostas de lei estão agora na respetiva comissão onde serão discutidas na especialidade antes da votação final.

Estas alterações, assim como o aumento dos descontos para a ADSE e as rescisões no Estado, serão integradas na nova Lei Geral do Trabalho em Funções Públicas que o executivo começou a discutir com as estruturas sindicais da função pública há cerca de três semanas e que tenciona implementar em janeiro de 2014.

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