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Reformados protestam no Porto contra cortes "cegos" e "roubo" nas pensões

Três dezenas de reformados, pensionistas e idosos protestaram esta sexta-feira no Porto contra os cortes “cegos” nas pensões, prestações sociais e medicamentos que dizem ser um “assalto” e um “roubo” aos seus direitos.

Reformados protestam no Porto contra cortes "cegos" e "roubo" nas pensões
Notícias ao Minuto

18:04 - 10/05/13 por Lusa

País Indignação

“Não há ninguém que não esteja revoltado, mas nós reformados muito mais pelos roubos que estes governos nos andam a fazer”, afirmou António Stockler, membro do Movimento Inter-Reformados da União de Sindicatos do Porto da CGTP que promoveu a acção de sensibilização na Praça da Trindade, Porto.

Os reformados dizem estar a ser alvo de uma “política de terrorismo social, com roubos e mais roubos aos seus rendimentos, às suas reformas e pensões e profundo retrocesso no direito à saúde”, lê-se no panfleto distribuído.

O documento assinala que estão a ser “negados direitos constitucionais” aos reformados, pensionistas e idosos que “estão a ficar cada vez mais pobres”.

“Não exigimos muito, exigimos reformas dignas para termos dignidade na nossa vida”, frisou António Stockler, criticando as atuais “reformas miseráveis” sem aumentos e as taxas moderadoras na saúde que considerou serem “roubos moderados”.

Para o representante do movimento, “este governo é composto por ladrões” que “andam a vender o País aos pedacinhos” e a “roubar”.

Também João Lopes, reformado de 60 anos de idade, se juntou à acção de luta “contra o roubo que o governo quer fazer ainda mais aos reformados”.

“Este governo o melhor é ir-se embora e vir outro que olhe mais pelas classes mais desfavorecidas”, salientou.

Já Cecília Lima, reformada, juntou-se ao protesto para “lutar” pelos seus direitos e embora ainda não tenha sido alvo de cortes, admite estar “com medo” que tal possa acontecer.

Os participantes na concentração quiseram também “sensibilizar a população” quanto à ideia que dizem ser errada de que os funcionários públicos “são uns privilegiados na vida”.

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