Meteorologia

  • 26 ABRIL 2024
Tempo
13º
MIN 12º MÁX 17º

'Frente Cívica' quer mais participação civil na resolução de problemas

O aumento da participação dos cidadãos na resolução dos problemas crónicos do país é um dos objetivos da nova Frente Cívica, associação cujo primeiro encontro nacional decorre sábado e tem entre os impulsionadores o ex-candidato presidencial Paulo Morais.

'Frente Cívica' quer mais participação civil na resolução de problemas
Notícias ao Minuto

15:17 - 22/09/16 por Lusa

País Associação

Em declarações à agência Lusa, Paulo Morais explicou que a "Frente Cívica pretende ser um instrumento de participação cívica em Portugal dos cidadãos de uma forma geral", uma vez que apesar de a democracia representativa funcionar formalmente, a verdade "é que não há um verdadeiro escrutínio por parte da cidadania da atuação dos deputados, dos governantes".

"A participação dos cidadãos tem sido esgotada no ato de votar e deixam sem escrutínio os seus representantes durante muito tempo. O que falta em Portugal é uma participação cívica permanente", defendeu.

Por isso, com um conjunto de pessoas -- que se reúnem pela primeira vez no sábado, em Coimbra - Paulo Morais entendeu que "havia necessidade de criar em Portugal uma frente que se assuma como uma frente cívica para intervir nunca ao nível da vida partidária ou sequer das eleições, mas ao nível da participação cívica".

"Como é que isto funcionará? A Frente Cívica irá debruçar-se sobre problemas nacionais, problemas estratégicos, identificá-los, denunciar os seus responsáveis e depois, numa segunda fase, encontrar soluções", descreveu.

Entre os problemas crónicos de Portugal, o ex-candidato presidencial elencou os gastos gigantescos com as parcerias público-privadas, o desemprego que nenhum Governo conseguiu dar solução e não haver solução para a prevenção de incêndios.

"Isto não será nunca um embrião para um partido, isto esgota-se neste objetivo que é uma instituição que nasce ao nível da democracia participativa e não visa entrar no jogo da democracia representativa", assegurou.

Segundo Paulo Morais, "os cidadãos têm que, de forma sistemática e permanente, poder intervir em situações, nomeadamente quando os partidos tradicionais já mostraram que são incapazes de o resolver".

"Numa frente deste tipo naturalmente terão de participar centenas de pessoas na vida da própria frente, não pode ser de outra forma. O movimento terá dimensão nacional", afirmou.

O primeiro encontro nacional da Frente Cívica está marcado para sábado, às 16:00, no Instituto Superior de Contabilidade e Administração de Coimbra, sendo o grupo de impulsionadores composto ainda pelo líder da banda UHF, António Manuel Ribeiro, pelo presidente da Associação Portuguesa de Direito do Consumo, Mário Frota, e pela sócia fundadora da Associação Nacional dos Movimentos Autárquicos Independentes Maria Teresa Serrenho.

Recomendados para si

;
Campo obrigatório