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Movimento critica rejeição de petição para fim do pagamento na A22

O Movimento Algarve Sem Portagens criticou hoje a maioria parlamentar PSD/CDS-PP e o PS por terem rejeitado uma petição que visava a suspensão das portagens na Via do Infante (A22) e foi assinada por cerca de 6.500 pessoas.

Movimento critica rejeição de petição para fim do pagamento na A22
Notícias ao Minuto

19:20 - 15/04/15 por Lusa

País Via do Infante

Numa conferência de imprensa realizada hoje, em Faro, o Movimento criticou os deputados destas três forças partidárias eleitos pelo círculo de Faro por, no parlamento, votarem contra as iniciativas que pedem a suspensão do pagamento na antiga Autoestrada Sem Custos para o Utilizador (SCUT) do Algarve (A22) e, na região, fazerem declarações contra as portagens.

O Movimento lamentou que, a 01 de abril, a comissão de Economia e Obras Públicas da Assembleia da República tivesse "rejeitado liminarmente" a petição "subscrita por mais de 6.500" pessoas no espaço de um mês e considerou que o número de subscritores é "bastante demonstrativo do descontentamento dos algarvios em relação a este crime que continua a ser cometido contra a região".

Mário Cunha, do Movimento Algarve Sem Portagens, considerou que "os deputados que integram aquela comissão tiveram oportunidade de mostrar qual a sua verdadeira posição sobre as portagens na Via do Infante", mas os parlamentares do PSD, o CDS e o PS acabaram por votar "pelo indeferimento liminar da petição, levando assim ao seu arquivamento".

Esta atitude demonstra, segundo o movimento, um "claro desprezo" dos deputados da maioria e do maior partido da oposição "não apenas por estes algarvios, mas por todos os que de uma forma ou outra têm erguido a voz contra as portagens na Via do Infante".

O argumento invocado pelo PSD, CDS-PP e PS para rejeitarem a petição foi o de a suspensão de portagens na A22 já ter sido anteriormente apreciada e rejeitada pela mesma comissão parlamentar, referiu ainda o dirigente do movimento.

"Não obstante ser verdade que as portagens na Via do Infante já foram tema de uma petição promovida em junho de 2013, cerca de sete meses depois da introdução das portagens naquela via [a 08 de dezembro de 2011], há que esclarecer que a petição apresentada por este movimento tinha como base já não as previsões pessimistas dos nefastos efeitos na vida e economia do Algarve com a introdução das portagens, mas a realidade vivida diariamente na região e que bem demonstra os custos das portagens na Via do Infante", frisou.

Estes custos são "muito superiores aos custos que resultavam da suposta gratuitidade da utilização da Via" e "colocam em causa o já enfraquecido tecido empresarial da região" do Algarve, "destruindo postos de trabalho e afastando para outras regiões muitos negócios", criticou ainda o movimento.

"E isto sem esquecer os gravíssimos custos sociais que resultam de um desvio de trânsito para a famigerada Estrada da Morte - a Estrada Nacional 125 - que não sendo, como nunca foi nem nunca será, uma alternativa à Via do Infante, tem custado demasiadas vidas à região algarvia", acrescentou.

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