Monumento classificado da Marinha Grande é local de consumo de droga
Pelo menos uma dezena de toxicodependentes utiliza um imóvel da Marinha Grande classificado de Monumento de Interesse Público como local de consumo de droga, disse esta sexta-feira à agência Lusa a presidente de uma associação de apoio social local.
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País Toxicodependência
A Fábrica Lusitana de Vidros Angolana, que pertence a privados, está devoluto e também serve para alguns sem-abrigo pernoitarem, uma situação que “constitui mais um drama social”, sublinhou a responsável da Associação Novo Olhar II, “numa cidade que tem um problema muito grave de consumo e tráfico de droga”.
Ana Patrícia Nobre defendeu a necessidade de se avançar com “uma acção concertada”, mas admitiu constrangimentos devido à “inexistência de equipas de rua desde 2011, por cortes no financiamento”.
A antiga fábrica representa também um perigo à segurança de transeuntes e à circulação automóvel, admitiu à Lusa o vice-presidente da Câmara da Marinha Grande.
“O imóvel, que não é património municipal, tem causado muitas preocupações à autarquia devido ao seu estado de degradação, colocando em causa a segurança pública”, frisou Paulo Vicente.
Na quinta-feira foi publicado em Diário da República a proposta de fixação de zona especial de protecção do Monumento de Interesse Público por parte da Direcção-geral do Património Cultural, encontrando-se agora em consulta pública.
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