Portugal não está "nos objetivos imediatos" dos grupos islâmicos
Em entrevista à Rádio Renascença, Júlio Pereira, secretário-geral do Sistema de Informações da República Portuguesa (SIRP), revela que Portugal não está entre as prioridades imediatas dos terroristas do Estado Islâmico. No entanto, os riscos futuros podem ser elevados.
© REUTERS
País Júlio Pereira
Tanto quanto os serviços de informações sabem, Portugal não está entre as prioridades imediatas dos terroristas do Estado Islâmico, mas, ainda assim, os riscos futuros são elevados, e não devem ser ignorados.
Quem é diz é o secretário-geral do Sistema de Informações da República Portuguesa (SIRP), Júlio Pereira, que acredita que Portugal não está para já na linha da frente dos potenciais alvos, motivo pelo qual não é necessário ativar um estado de alerta.
"É evidente que nós não estamos nos objetivos imediatos desses grupos, a atuação imediata tem a ver com conquista de terreno, nomeadamente no Iraque, na zona do Curdistão, na zona da Síria", diz, acrescentando que em “Portugal vivemos um clima e um ambiente de tranquilidade, com uma comunidade [islâmica] que é bastante pacífica e [está] preocupada com algumas situações que têm sido reportadas pela comunicação social”.
Quanto ao futuro, porém, é preciso estar precavido, lembra à Rádio Renascença. “Temos que pensar no futuro: no futuro, podem acontecer situações que agravem o risco, que, neste momento, não é elevado no nosso país", afirma.
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