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PJ detém sete pessoas por phishing bancário e branqueamento de capitais
As vítimas eram contactadas por chamada por um indivíduo que “dizia ser do serviço de segurança da entidade bancária.
© Global Imagens
País PJ
A Polícia Judiciária (PJ), através da Unidade Nacional de Combate ao Cibercrime e à Criminalidade Tecnológica, deteve quatro homens e três mulheres associados a uma estrutura nacional de uma organização criminosa dedicada ao phishing bancário, na sequência do cumprimento de 11 mandados de busca. A operação, que foi articulada com o Ministério Público da Comarca de Faro e com a Interpol, culminou ainda com a constituição de outros cinco arguidos.
"Em causa está um grupo criminoso organizado, fortemente indiciado da prática dos crimes de burla informática, falsidade informática, acesso ilegítimo, branqueamento de capitais e associação criminosa, que, desde 2021, lesou diversos cidadãos em território nacional em valor superior a 1.500.000 euros", detalhou a PJ, em comunicado enviado às redações.
De acordo com a mesma nota, as ações do grupo "enquadram-se na previsão de crimes informáticos, no modo de atuação denominado de phishing, na modalidade de smishing e vishing, onde a concretização do plano criminoso se inicia quando os clientes das instituições bancárias, ao acederem às páginas falsas criadas para este propósito, acabam por ser enganados, facultando as informações necessárias para que, posteriormente, venham a ser efetuados acessos ilegítimos às suas contas por parte de hackers".
As vítimas eram, depois, contactadas por chamada por um indivíduo que "dizia ser do serviço de segurança da entidade bancária, com o propósito proceder à validação das transferências bancárias ilícitas realizadas".
"No caso concreto, tudo indica estarmos perante um tipo de criminalidade organizada e estruturada, constituída por vários indivíduos que desempenham diversas funções bem definidas, com a finalidade de se apropriarem, ilicitamente, do património financeiro das vítimas", esclareceu a força policial.
No decurso da operação, foram apreendidos vários equipamentos informáticos utilizados para a prática dos crimes, cujo valor ascende a cerca de 30 mil euros. Além disso, foram apreendidas diversas contas bancárias com um saldo superior a 200 mil euros
Os detidos serão presentes à autoridade judiciária competente para aplicação das medidas de coação.
Leia Também: PJ detém no Algarve narcotraficante procurado pelo Reino Unido
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