Ciúmes levam emigrante português a matar mulher e filho com 30 tiros
Crime aconteceu na Suíça em 2018. Julgamento começa agora.
© Global Imagens
País Duplo homicídio
Um português de 53 anos, acusado de matar a mulher e o filho mais velho com mais de 30 tiros, no dia 25 de abril de 2018, em Payerne, na Suíça, vai começar a ser julgado dia 16 de agosto.
De acordo com o jornal 24 Heures, “os factos relatados pela acusação causam arrepios” e revelam falta de “escrúpulos” por parte do arguido.
O casal português mudou-se para a Suíça em 2006, com dois filhos pequenos. Ele trabalhava como pedreiro e ela era empregada de limpeza.
O relacionamento ter-se-á deteriorado a partir de 2012. De insultos a ameaças de morte, com direito a chapadas, pontapés e socos, o acusado terá feito a vida negra não só à mulher como ao filho mais velho que sempre defendeu a mãe.
Em setembro de 2017, finalmente a vítima conseguiu sair de casa. Contudo, as agressões não terminaram por aqui.
O homem continuou a assediar a ex-companheira, enviando, por exemplo, dias antes do crime, 70 mensagens de texto chamando-a de “mentirosa” e “vadia”. Algo a que a portuguesa nunca respondeu.
Já dia 25 de abril, movido pelos “ciúmes extremos”, segundo a imprensa local, o emigrante saiu do trabalho, foi a casa para ir buscar uma arma e dois carregadores de munições e dirigiu-se à residência da mulher, onde também estava o filho mais velho.
O cenário que se segue é de terror. O homem disparou uma bala à queima-roupa no filho, esvaziando de seguida o primeiro carregador na mulher. Recarregou a arma, garantiu que a ex-companheira estava morta e foi atrás do filho que se tinha escondido gravemente ferido no andar superior da casa e atirou a matar.
Após o crime, ligou a dois familiares e confessou o que tinha acabado de fazer. Apesar disso, durante vários dias permaneceu em fuga às autoridades, acabando por se entregar.
Desde essa altura que o português está na prisão de Bois-Mermet, em Lausanne.
Apesar de o julgamento só agora começar, devido à gravidade do crime, segundo o 24 Heures, o emigrante luso poderá ser condenado a prisão perpétua.
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