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Parlamento recebe petição subscrita por mais de 60 mil professores

Fenprof incentiva professores a enviar emails aos grupos parlamentares.

Parlamento recebe petição subscrita por mais de 60 mil professores

A Comissão de Educação e Ciência da Assembleia da República recebeu, esta terça-feira, os promotores da petição subscrita por mais de 60 mil professores e educadores.

Através desta petição, promovida pelas 10 organizações sindicais de professores que convergem na luta pela recuperação de todo o tempo de serviço, “os docentes reclamam a negociação apenas do modo e do prazo da recuperação dos 9 anos, 4 meses e 2 dias cumpridos nos períodos de congelamento, rejeitando o decreto do governo que lhes rouba mais de 70% desse tempo. Reclamam ainda justiça e respeito pela sua vida profissional”, lê-se num comunicado enviado pela Federação Nacional dos Professores (Fenprof) ao Notícias ao Minuto.

Garante a Fenprof que os partidos políticos chegaram a posições distintas. O PSD, BE e PCP, partidos que requereram a “apreciação parlamentar” do decreto do Governo, “manifestaram-se favoráveis à recuperação de todo o tempo de serviço cumprido pelos professores, garantindo que no próximo dia 16 de abril concretizarão a sua posição com propostas concretas nesse sentido”.

O CDS-PP “defendeu uma posição, no mínimo, estranha, ao afirmar que apresentará uma proposta prevendo que a recuperação do tempo de serviço remanescente aos 2 anos, 9 meses e 18 dias previstos no decreto do Governo, seja negociada na próxima legislatura”.

Já o PS “fez um discurso genérico, não se comprometendo com qualquer posição, embora admitindo intervir no debate do próximo dia 16”.

A Fenprof solicita ainda aos professores que enviem e-mails aos grupos parlamentares de forma a manifestar o desejo de entendimento, de resolução do problema e de coerência com a posição assumida pelos governos regionais da Madeira e dos Açores.

De acordo com federação, “os professores estão, agora, com os olhos postos no Parlamento e nos partidos políticos” e no dia 16 de abril estarão na Assembleia da República "para saudar, no momento e no próprio local, aqueles que, fazendo justiça, contribuíram para a recuperação do tempo de serviço que foi cumprido enquanto a carreira esteve congelada” porque “depois de desiludidos com o Governo, depositam toda a sua esperança na Assembleia da República”.

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